No mesmo dia em que foi empossado (20/01), o presidente norte-americano, Donald Trump (Republicano), assinou vários decretos, alguns, determinando conclusão de ações que não conseguiu finalizar em seu primeiro mandato, outros, polêmicos, característica pessoal do primeiro mandatário dos EUA.
Destaca-se, no entanto, a determinação para que as autoridades possam prender imigrantes ilegais mesmo em templos e escolas.
Enquanto presidente, a política do democrata Joe Biden, mesmo deportando mais imigrantes que governos anteriores, impedia a prisão em locais como escolas, templos religiosos, hospitais e outras unidades de saúde. Essa política foi revogada por Benjamine Huffmann, secretário interino de Segurança Interna do governo Trump.
Segundo a CBS News, Huffmann falou em “bom senso”, e que “o governo não amarrará as mãos dos nosso corajosos agentes da lei e, em vez disso, confia que eles usarão de bom senso”.
O Departamento de Segurança Interna, em comunicado, diz que a medida tem como foco os “estrangeiros criminosos,” incluindo assassinos e estupradores que “entraram ilegalmente em nosso país e não poderão mais se esconder em escolas e igrejas dos EUA para evitar a prisão”.
No discurso de posse, Trump anunciou decretar “emergência de segurança nacional,” enviando força militar para a fronteira com o México e acrescentou que “milhões e milhões” de imigrantes serão enviados para fora do país. “Vamos mandar tropas para acabar com a invasão”.
Os cartéis de drogas, passam a ser denominados de grupos terroristas, o que vai permitir maior atuação das forças armadas contra essas facções.
Trump revogou no primeiro dia de sua posse, 78 ordens executivas do governo Biden.