Você já se deparou com a difícil escolha entre luz quente ou fria na hora de iluminar um ambiente? Não existem regras rígidas para a escolha, é importante analisar cada espaço de forma individualizada. Por isso é importante entender os critérios para definir a temperatura de cor das lâmpadas, para que você possa escolher a mais adequada para seu ambiente com confiança. Vamos lá?
A iluminação é um aspecto fundamental em qualquer ambiente, seja ele comercial ou residencial. Além de proporcionar conforto e segurança, a iluminação correta pode influenciar na produtividade e no consumo de energia.
Inicialmente, utilizamos a escala Kelvin (K) para determinar a temperatura de cor, a qual indica a tonalidade de luz emitida pela fonte de iluminação. Uma menor temperatura na escala Kelvin resulta em uma luz mais amarelada, conhecida como “cor quente”, enquanto um valor mais elevado indica uma luz mais azulada, denominada “cor fria”.
A iluminação não afeta apenas a estética, mas também pode influenciar diretamente em nosso desempenho e bem-estar. O ciclo circadiano, que regula nosso relógio biológico, é diretamente afetado pela luz natural e pelo ciclo solar. Durante o dia, a luz solar apresenta uma temperatura de cor mais alta, em torno de 6500K ao meio-dia, o que aumenta nossa concentração e ajuda a manter um estado de alerta para as atividades. Já no início e no fim do dia, a luz solar apresenta uma tonalidade mais amarelada, que geralmente promove relaxamento. A partir dessas observações, podemos manipular a luz artificial para obter o melhor desempenho em cada situação.
Na hora de escolher a iluminação ideal para cada ambiente, é fundamental considerar vários fatores, como a funcionalidade do espaço, a sensação que se deseja transmitir e o estilo de decoração utilizado. Uma iluminação inadequada pode gerar uma ambientação conflitante nos espaços a serem iluminados. Por exemplo, se for utilizada uma luz fria em um quarto, a pessoa tende a ficar mais agitada e com dificuldade para relaxar e descansar. Por isso, é importante escolher a temperatura de cor da luz adequada para cada ambiente.
A luz fria, com característica mais azulada, é ideal para locais de trabalho e realização de atividades, onde é necessário foco e atenção. No entanto, deve ser evitada em ambientes de alta permanência, pois pode ser cansativa para os olhos.
A luz neutra, que possui uma tonalidade mais natural próxima à luz do dia, é versátil e pode ser usada tanto em ambientes internos quanto externos, já que não interfere na coloração dos objetos. Além disso, é ideal para atividades que requerem níveis moderados de atenção em diversos espaços.
Já a luz quente, com tonalidade amarelada, é indicada para criar ambientes mais aconchegantes e acolhedores, transmitindo a sensação de relaxamento e bem-estar. É ideal para quartos, salas de estar e de jantar, onde se busca conforto e tranquilidade. É importante destacar que a temperatura de cor da lâmpada não está relacionada com a quantidade de calor que ela emite.
Economize com as lâmpadas LED
A iluminação LED possui um excelente custo-benefício, possuem uma vida útil muito mais longa do que as lâmpadas incandescentes e fluorescentes, o que significa que precisam ser substituídas com menos frequência. Além disso, a utilização de lâmpadas LED pode ser uma opção econômica e sustentável para iluminar qualquer espaço, garantindo maior durabilidade, eficiência energética e versatilidade. Invista na escolha correta da iluminação e desfrute de todos os benefícios que ela pode proporcionar!
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Tatiana Alves é arquiteta e urbanista e escreve sobre dicas de arquitetura em DeFato Online.
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