Quero, nesta coluna, enaltecer o bom trabalho que a Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb) presta à população de Itabira. Apesar de a companhia enfrentar como maior obstáculo a ignorância de muitos moradores da cidade: que colocam seus lixos em locais inadequados, em dia antecipado à coleta (permitindo com isso que os cães de rua destrocem as embalagens em busca de alimentos); que não são capazes de retirar o mato no passeio da sua residência; que jogam desde papel de bala, máscaras e copos plásticos pelas ruas da cidade. A perseverança desses humildes trabalhadores impede que nossas vias se tornem um lixo a céu aberto.
Além da forma preconceituosa como são olhados os garis e as varredeiras, eles se veem, em alguns casos, privados de um copo de água, do uso da instalação sanitária de alguma residência em caso de extrema necessidade e sequer um bom dia ouvem de grande parte das pessoas que passam por eles nas ruas.
A Itaurb presta o serviço de limpeza há 37 anos, chegando a colocar Itabira no ranking das cidades como uma das três com melhor estrutura na coleta de orgânico e seletivo.
A atual direção busca novamente atingir essa meta e, para isso, na retaguarda, há uma direção preocupada em prestar um serviço de melhor qualidade para a comunidade itabirana.
No entanto, há a necessidade da colaboração dos moradores de Itabira, obedecendo os dias da postagem do lixo, preocupar-se em não deixá-los em locais que os cães possam destruir, relatar ao setor competente irregularidades pelas ruas, de forma que possam corrigir a anormalidade. Na galeria de fotos, alguns exemplos do que não devemos fazer.