Um grave acidente na madrugada deste sábado (21), no km 285 da BR-116, no distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni (MG), deixou 38 mortos e 13 feridos. A colisão envolveu um ônibus da empresa EMTRAM, uma carreta que transportava um bloco de granito e um carro de passeio. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caso é a maior tragédia registrada em rodovias federais desde o início da série histórica, em 2007.
O ônibus, que partiu de São Paulo às 7h de sexta-feira (20), tinha como destino a cidade de Vitória da Conquista, na Bahia. De acordo com informações preliminares, o bloco de granito transportado pela carreta teria se soltado, atingindo o ônibus que seguia no sentido oposto. Após o impacto, o ônibus pegou fogo rapidamente, provocando a morte de 36 passageiros devido às altas temperaturas e inalação de fumaça. O carro que vinha logo atrás também colidiu com os veículos.
A pista ficou interditada por cerca de seis horas, sendo liberada no fim da manhã em sistema de “pare e siga”.
Em nota, a empresa EMTRAM lamentou o acidente e informou que está colaborando com as investigações, além de prestar suporte às famílias das vítimas e sobreviventes.
Nas redes sociais, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, prestou solidariedade:
“Toda minha solidariedade aos familiares e amigos. Estamos trabalhando para que as famílias das vítimas sejam acolhidas para enfrentar de forma mais humanizada possível essa tragédia às vésperas do Natal, uma data tão significativa para todos.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se manifestou, oferecendo apoio ao município de Teófilo Otoni e ao governo mineiro:
“Lamento imensamente e envio minhas orações aos familiares das mais de 30 vítimas fatais do acidente em Teófilo Otoni, Minas Gerais. Rezo pela recuperação dos sobreviventes dessa terrível tragédia. A Polícia Rodoviária Federal está no local do acidente, e o governo federal se coloca à disposição da prefeitura de Teófilo Otoni e do governo de Minas Gerais para tudo o que for necessário.”
As causas do acidente seguem sob investigação pela PRF e autoridades locais.