Advogado de Bolsonaro chama relatório da PF de ficção de quinta categoria

A PF afirma que recursos arrecadados com a venda das joias bancaram a permanência do ex-presidente nos Estados Unidos

Assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP), Fabio Wajngarten disse na segunda-feira (8), que o relatório produzido pela PF (Polícia Federal) é uma obra de ficção de ‘quinta categoria’.

“O relatório da PF é uma obra de ficção, de quinta categoria, para não chamar de mentirosa, ou perseguição política rasteira”, desabafou em seu perfil no X (antigo Twítter).

“Minha nota sobre o levantamento do sigilo no relatório da Polícia Federal no inquérito dos presentes em atenção à demanda do produtor do JN que me mandou zap e foi cordialmente respondido. Como sempre não foi lida na íntegra pela maravilhosa Renata. Afinal, ler essa frase completa deveria tomar uns oito segundos”.

O assessor criticou o Jornal Nacional, da TV Globo, por não ter lido na íntegra a mensagem. Renata Vasconcelos, apresentadora do noticiário, na segunda-feira (8), limitou-se a dizer que Wajngarten chamou o relatório de ‘obra de ficção’. 

A manifestação do assessor se deu por a PF ter afirmado que o dinheiro arrecadado com a venda das joias sauditas poderia ter custeado as despesas de Bolsonaro e sua família nos Estados Unidos.

Segundo a investigação, o ex-presidente utilizou do avião presidencial para sair do país com as joias até os Estados Unidos, onde foram vendidas. A PF afirma ainda que o modus operandi ocorreu por três vezes.