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Agência de regulação aponta que Minas Gerais tem 25 das 31 barragens embargadas no país; Vale é a mais interditada

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Mina de Conceição da Vale, em Itabira – Foto: Esdras Vinícius

Um relatório produzido pela Agência Nacional de Mineração (ANM) mostrou que o estado de Minas Gerais reúne a grande maioria de barragens embargadas por minerações no país. O documento levantou que, das 31 estruturas interditadas, 25 são mineiras. No ranking das mineradoras, a Vale lidera o ranking, com 18 barragens embargadas.

Esse documento da ANM faz parte das Declarações de Condições de Estabilidade (DCE) das barragens de mineração. As DCEs são obrigatórias e enviadas semestralmente, sendo que a última é referente ao segundo semestre deste ano e estabeleceu um prazo entre setembro e outubro para envio das declarações.

É por meio das DCEs que é comprovada a estabilidade das estruturas minerárias.

25 barragens mineiras não foram consideradas estáveis. Gráfico: ANM

Seriam 33

A ANM também informa que outras duas estruturas só não tiveram suas barragens embargadas por questões ambientais. Isso ocorreu porque algumas dessas interdições podem levar a um possível impacto radiológico ambiental caso os efluentes tratados não sejam direcionados para outro destino apropriado e licenciado.

Apesar de ser responsabilidade das Indústrias Nucleares Brasileiras depois da criação da ANM, essa determinação foi elaborada pelo Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Vale é a mais embargada

Das 25 estruturas com embargo em Minas Gerais, 18 são da mineradora Vale. Em Itabira, uma delas foi desativada recentemente. O Dique 2 do Sistema Pontal, localizado na Mina Cauê foi a 13ª estrutura eliminada pela Vale no Brasil desde 2019 e a sexta descaracterizada no município.

18 das 33 barragens embargadas são da mineradora Vale. Tabela: ANM

 

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