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Oito empresas formalizaram propostas para duplicação de trecho da BR 381: Agora vai?

Recapeamento da BR-381 volta a causar congestionamento na saída e chegada de Belo Horizonte

Foto: Reprodução/WhatsApp

Oito empresas apresentaram ao governo federal propostas para duplicação de trecho da BR 381 entre Ravena e Caeté.

Em fevereiro, o governo federal assumiu a responsabilidade pelos 30 Kms entre BH e Caeté, ponto mais problemático entre Belo Horizonte e Governador Valadares, que a tornou conhecida como “rodovia da morte”. Por exigir a remoção de milhares de famílias que moram às margens da rodovia e as intervenções em áreas de risco geológico, o governo federal retirou esse trecho da lista de obrigações das empresas que tentarão a concessão da BR em leilão no próximo dia 29 de agosto.

A parte do trecho sob responsabilidade da União foi dividido em dois lotes, a saber, o 8A, entre Ravena e Caeté, cujo edital foi publicado em maio, com o período de inscrição encerrado na sexta-feira (2/8).

O critério para escolha do vencedor do leilão é o menor preço do originalmente orçado pelo governo, cerca de R$ 399,8 milhões.

A empresa Rodotec Engenharia LTDA apresentou uma proposta 10% menor que as demais concorrentes sobre o valor original.

A Construtora Luiz Costa LTDA ficou em segundo lugar, com deságio de 1,51%, seguida da Construlagos Construtora e Empreendimentos, que propôs redução de 1%.

As outras cinco empresas apresentaram um deságio menor que 0,01% menor que o original. São Elas: Gonçalves & Dias Engenharia LTDA; Santa Luzia Engenharia & Construções LTDA; Construtor Caiapó LTDA; A Madeira Indústria e Comércio LTDA e Pavienge Engenharia LTDA.

Pelo edital, as obras de duplicação, restauração e melhoria nos aproximadamente 18 Kms devem ser executados em no máximo três meses e meio a partir da emissão da ordem de serviço, conforme exigência da superintendência local do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

O lote 8B, entre Ravena e BH é o ponto mais crítico da rodovia e onde se localiza o gargalo de saída e chegada da capital.

As obras no gargalo são dificultadas por, além da remoção das famílias que moram às margens e o corte no orçamento da União de 15 bilhões, gerando preocupações quanto à verba destinada para essa finalidade.

Em julho, o Movimento Pró-Vidas BR- 381 enviou uma carta a senadores e deputados federais mineiros cobrando que eles atuem para evitar que os cortes previstos não atinjam as verbas para essa rodovia. O movimente tem o apoio de vereadores e prefeitos das cidades cortadas pela rodovia, além de associações comerciais e lideranças sociais.

Rodotec Engenharia: R$ 359.801,431,0560

Construtora Luiz Costa: R$ 393.742.699,3857

Construlagos: R$ 395.781.574,1616

Gonalves & Dias: R$ 399.739.389,9033

Santa Luzia Engenharia: R$ 399.739.389,9033

Construtora Caiapó: R$ 399.739.389,9033

A Madeira Indústria e Comércio: R$ 399.739.389,9033

Pavienge Engenharia: R$ 399.739.389,9033

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