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Algumas sugestões ao prefeito de Itabira

Itabira

Marco Antônio Lage - Foto: Gustavo Linhares/DeFato

Em minhas andanças pela cidade, observo e anoto algumas irregularidades com o intuito de, em várias ocasiões, ligar para o setor competente da Prefeitura e notificar sobre.

Não é raro uma ligação minha ao SAAE avisando sobre vazamento de água ou esgoto em qualquer canto da cidade, assim como aviso na Itaurb sobre lixo não recolhido, lixo destruído por animais ou catadores de latinhas, passeios obstruídos por lixo, mato excessivo em algum local e animais mortos apodrecendo pelas nossas vias. Cerca de dois meses atrás, por volta das 18h, sob forte chuva, desci do ônibus no primeiro ponto próximo da rodoviária, sentido à Praça Acrísio Alvarenga. Fui ao meu objetivo, o PASA, e ao sair da clínica, tentei acessar o outro lado da Avenida João Pinheiro até o último ponto de ônibus, sentido rodoviária. Não tive alternativa, senão o de colocar os pés na água que já estava quase ao nível do passeio, frente ao prédio do PASA e da Belmont, com cerca de mais de metro asfalto adentro, tal o volume.

Na última segunda-feira,12/12, numa chuva mediana por volta das 17h25, de dentro do ônibus que me levava ao meu bairro, observei uma reprise do que passei meses antes. Uma jovem tentava encontrar um local que pudesse saltar a correnteza sem se molhar e, por fim, percebendo que não teria jeito, pôs os pés na volumosa e suja água que ocupava pelo menos um metro do asfalto após o passeio.

Sugiro ao prefeito que determine aos seus secretários percorrerem as ruas de nossa cidade para tomarem conhecimento de algumas situações que poderiam ser corrigidas.

Os asfaltos estão muito prejudicados, em função das chuvas, é verdade, mas a operação tapa-buracos deveria ser constante no reparo deles. Há muitos passeios esburacados e desnivelados, com água de chuva invadindo espaço de pedestres, como exemplo dessa anomalia, o bairro Juca Rosa.

Outro problema crônico é a enorme quantidade de cães abandonados pelas ruas, em bairros e centro, como na Avenida João Pinheiro e rodoviária, por exemplo. Na João Pinheiro, não é incomum ver os cães tentando abocanhar as pernas de motociclistas e seus caronas.

Sobre as águas que escorrem na Avenida João Pinheiro, não seria viável que a Secretaria de Obras colocasse bueiros em sua extensão de forma que a água passasse sob o solo?

Se eles existem, seria ideal que em períodos de chuva se fizesse uma vistoria para desobstruí-los, caso estejam entupidos.

Afinal, essa avenida recebe toda água oriunda das ruas Juca Machado, Bela Vista, Cesário Alvim e Água Santa, e em seu percurso, as águas da rua Mestre Emílio, Salvino Pascoal e Dona Modestina.

Dinheiro para isso não deve faltar, pois, segundo vereadores deixaram claro na reunião do último dia 06/12, a prefeitura tem em caixa, ainda, mais de R$300 milhões.

Outro ponto a abordar, que a Transita faça uma inspeção nos coletivos de Itabira e vejam o estado em que alguns se encontram. Há ônibus com goteiras em época de chuva, outros em péssimo estado de conservação, com os vidros das janelas se chocando e provocando um desagradável ruído aos passageiros, especialmente nas ruas com asfalto esburacado e em ruas calçadas. Na oportunidade, lembrando que a chuva vai até princípio de abril de 2023, tentem melhorar os abrigos de passageiros na cidade como um todo. Os atuais não protegem ninguém do sol e muito menos da chuva. Constantemente se vê usuários à espera dos ônibus subindo nos bancos para se protegerem da chuva forte. Será que a engenharia da prefeitura não conseguiria criar um abrigo mais digno para aqueles que dependem dos coletivos para circularem pela cidade?

A Transita anunciou recentemente a adição de mais 128 novos horários de coletivos nas várias rotas pela cidade, mas ainda se percebe em algumas a escassez dos coletivos, como o Circular A, a título de exemplo.

Alírio de Oliveira é jornalista e escreve sobre política em DeFato Online.

O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

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