Alívio pelo fim da espera dá o tom da vacinação das crianças em Itabira
Imunização está sendo realizada na Policlínica Municipal e segue amanhã
Com direito a visita do prefeito Marco Antônio Lage (PSB), Itabira iniciou, nesta segunda-feira (24), a vacinação contra a Covid-19 das crianças entre 5 e 11 anos com comorbidades e deficiência permanente. A imunização, feita com a vacina da Pfizer, está sendo realizada na Policlínica Municipal e prossegue até 15h30.
Uma nova rodada da vacina, para o mesmo público, será realizada amanhã no mesmo horário. Os pais ou responsáveis também podem levar os pequenos nas unidades do Programa Saúde da Família (PSF), mediante agendamento prévio.
Uma segurança a mais
Pai do Sérgio, de 10 anos, Rossani Silva cita dois bons motivos para celebrar o início da vacinação das crianças. Um deles é a possibilidade do seu filho voltar às aulas normalmente.
“É uma boa (início da vacinação), para poder voltar à escola agora teria que tomar a vacina. Por ser (uma criança) especial, a gente não confia muito dele ficar com máscara o tempo todo na escola. Então é algo que precisávamos fazer pela proteção dele e a nossa também”, explica.
Quem também deu o primeiro passo para o retorno à vida “normal” foi a pequena Luiza Bittencourt. Segundo a mãe dela, Katiane, o clima na casa da família já era de ansiedade.
“A gente estava bastante ansioso com a dose, foram dois anos de muita espera. Nós já havíamos tomado, e agora, com as crianças tomando, a gente fica bem mais tranquilo. Ela estava ansiosa para voltar a ter vida normal, como todo mundo”, declara a mãe.
Preparação específica
Coordenadora de Gestão e Saúde da Prefeitura de Itabira, Fabiana Machado também falou sobre a aplicação das doses no novo grupo. “Eu acho que todo chamado para a vacinação é muito importante. Temos hoje uma doença que ainda permanece, a Covid-19 ainda está presente no nosso meio. E a vacinação para as nossas crianças é mais uma forma de protegê-los”, ressaltou.
Fabiana ainda acrescenta que, dada a especificidade do público, a abordagem da equipe de Saúde é diferente se comparada à vacinação dos adultos. Ela explica o porquê.
“Sim, a abordagem muda. Tanto o procedimento técnico modifica, porque as nossas crianças, ao se vacinarem, devem permanecer no local por 20 minutos, por segurança mesmo. E também há a necessidade de que os pais tragam essas crianças como responsáveis ou algum responsável por essa criança que esteja, por escrito, autorizada a trazer essas crianças para vacinar”, completa Fabiana.