ALMG: oposição recebe o PSB; bloco independente terá 39 deputados

Assembleia Legislativa de Minas Gerais confirmou 11 partidos no bloco independente; já a oposição ao governador Romeu Zema terá sete legendas. Outras sete siglas permanecem fora desses grupos e podem compor a bancada governista

ALMG: oposição recebe o PSB; bloco independente terá 39 deputados
A comunicação dos novos blocos partidários foi lida pelo deputado Agostinho Patrus, presidente da ALMG. Foto: Guilherme Dardanhan

A criação de dois blocos partidários foi formalizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quarta-feira (3): o bloco independente, com 39 deputadas e deputados; e o Bloco Democracia e Luta, de oposição ao Governo do Estado, com 17 parlamentares. A comunicação da composição dos blocos foi lida pelo presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus (PV), durante a Reunião Ordinária de Plenário.

O bloco independente, que ainda não tem nome oficial, reuniu 11 partidos: MDB e PSD (com sete parlamentares cada); PV (6 parlamentares); PSL (5 integrantes); PTB e Republicanos (três parlamentares cada); Cidadania, PDT e Patri (dois integrantes cada); DEM e PRTB (1 parlamentar cada).

O Bloco Democracia e Luta, de oposição, reúne sete legendas: PT (9 parlamentares); PL e PSB (2 integrantes cada); PCdoB, Pros, PSOL e Rede (1 parlamentar cada). O PSB é o partido do itabirano Bernardo Mucida, que, na segunda-feira, 1º de fevereiro, tomou posse na ALMG.

Com isso, 21 deputados de sete partidos ainda permanecem fora desses dois blocos: PSDB (6 parlamentares); Avante, Novo, Pode e PSC (3 integrantes cada), Solidariedade (2 parlamentares) e PP (1 deputado). Há expectativa de formação, nos próximos dias, de um bloco governista, que ainda não foi comunicado ao Plenário.

Após ler a comunicação dos dois blocos já formados, o presidente Agostinho Patrus agradeceu a colaboração do secretário de Estado de Governo, Igor Eto, para que fossem agilizadas as negociações entre as bancadas partidárias. “Os entendimentos demonstram não só a altivez do secretário, mas a sua compreensão, o seu trabalho e a sua dedicação para que a democracia, o Parlamento mineiro e o interesse maior que nos move, que são os mineiros e mineiras, estejam sempre acima de todos os demais interesses ou colorações partidárias”, afirmou Agostinho Patrus.

A celeridade na formação dos blocos, segundo o presidente, é importante para que a Assembleia possa iniciar os trabalhos legislativos o mais rapidamente possível, com a distribuição das comissões parlamentares, que é feita proporcionalmente ao tamanho das bancadas.

O foco do trabalho parlamentar nesse início de ano, segundo frisou o presidente da Assembleia, é o acompanhamento do trabalho de vacinação da população mineira contra a Covid-19 e ações que contribuam para a recuperação da atividade econômica no Estado.

* Com informações da Assembleia Legislativa de Minas Gerais