A música pop mundial registrou uma grande perda na tarde desta quarta-feira (24). Aos 83 anos, faleceu a cantora Tina Turner, uma das maiores vozes femininas de todos os tempos, responsável por eternizar hits que marcaram a indústria, como Private Dancer, We Don’t Need Another Hero, I Don’t Wanna Lose You, The Best, Paradise is Here e Let’s Stay Together.
A morte foi confirmada pelo assessor da cantora e não teve a causa divulgada. Porém, foi informado que Tina Turner faleceu “após uma longa doença”, em sua casa, na Suíça. Como parte do alcance mundial da sua extensa carreira, a cantora estudanidense também atingiu muita popularidade no Brasil.
Em 1988, por exemplo, se apresentou para um público de mais de 182 mil pessoas no Maracanã, recorde que só viria a ser superado três anos depois, quando o A-ha, também no Rio, tocou para aproximadamente 200 mil pessoas.
Para além da trajetória musical, a vida de Tina Turner também foi marcada por tristes histórias, envolvendo, principalmente, seu relacionamento com Ike Turner. Ambos formaram uma dupla musical entre as décadas 60 e 70 e também se casaram, momento em que Anna Mae Bullock virou “Tina Turner”.
Porém, a convivência foi marcada por agressões, humilhações e traições de Ike contra a companheira. Em alguns shows, Tina Turner chegou a aparecer com hematomas da violência sofrida. Quase vinte anos depois, a artista pediu divórcio do marido abusivo, que faleceu em 2007, após uma overdose de cocaína.
E após o rompimento, Tina Turner focou em sua carreira solo e não parou de crescer na música. O grande impulso para a fama foi o álbum Private Dancer, lançado em 1984, que contava com hits como Let’s Stay Together, What’s Love Got to Do with It e a faixa-título. E se a letra de um dos maiores sucessos da cantora dizia “But paradise is here, it’s time to stop your crying”, hoje, infelizmente, precisamos responder a Tina: vai ser difícil não chorar.