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Após noite de susto, moradores de Itabira reclamam do baixo som das sirenes de alerta da Vale

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Sirene Torre Jardim Universitário

“Desacerto técnico” da Vale na noite de quarta-feira, 27, levou moradores de Itabira a se preocuparem ainda mais com a situação das barragens na cidade. Após a sirene responsável por alertar sobre o rompimento de barragem ter sido tocada duas vezes equivocadamente, alguns itabiranos que moram em áreas de risco questionaram o volume do alarme, alegando que “mal conseguiram ouvir”.

Em alguns locais nos bairros próximos à barragem do Pontal, como Gabiroba, Bela Vista e Praia, pessoas afirmaram ter ouvido a sirene muito baixa e outras disseram que nem conseguiram ouvir. Em comentário nas redes sociais, Sabrina Sanches se mostrou indignada por estar em área de risco e não ter escutado o alerta.

Edmar Araújo, também do Gabiroba, comentou a postagem e comparou o alerta a um som de “grilo com dor de garganta” para se referir ao volume. No bairro Machado, Laiza Oliveira não ouviu as sirenes.

Moradores do Condomínio Bem Viver, no bairro Praia, relataram que só ficaram sabendo da situação por meio de grupos no WhatsApp e de amigos e parentes. José Geraldo, morador de um dos prédios, falou sobre confiança e cobra respostas da Vale. “A sirene é questão de confiança, se você confia e isso começa a tocar falsamente é como perder a confiança em uma pessoa, daí você não confia mais. Na hora que tocar de verdade, morre todo mundo!”, diz.

A Vale, no mesmo dia, divulgou uma nota oficial onde confirma que as sirenes tocaram em Itabira devido a um “desacerto técnico”. A nota foi postada no site oficial da mineradora às 23h28. Na sexta-feira da semana passada, 22, quando a Vale acionou as sirenes em Barão de Cocais, os dispositivos também tocaram, por erro técnico, em São Gonçalo do Rio Abaixo, provocando temor na população.

 

 

 

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