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Aprecie “Comum”, novo trabalho do trapper itabirano Teng

teng trap

Foto: L.A. Takes

Cada vez mais popular, o trap é um estilo musical que vem ganhando força dentro do cenário musical itabirano. Identificado como um subgênero do rap, tem como principal característica o “misto” de batidas, sintetizadores, graves robustos e timbres mais melódicos. Em Itabira, tem como um de seus representantes o trapper Teng, que atualmente está investindo pesado na divulgação do seu mais novo trabalho: “Comum”.

Teng, que começou na música em batalhas de rima, afirma que encontrou no movimento uma forma de se expressar. Para ele, o trap é um estilo que representa identidade, por isso sempre tenta reforçar isso em seus trabalhos.

“No cenário atual, eu enxergo o trap como um movimento onde os jovens conseguem se identificar uns com os outros. E a melhor parte é que conseguimos nos manifestar através de um gênero que não tem limites, pois podemos falar de inúmeros tipos de sentimentos”, afirmou.

Um dos fatores que tornam o trap um estilo único, é a estética. Um ponto que, segundo Teng, está muito presente em seu novo trabalho.

“Esse trabalho tem uma estética diferente e versátil. O som, em si, tem mensagens que cabem a qualquer pessoa que trabalhou e trabalha com público, e sabe o quanto é difícil ser ouvido quando nosso nome não é bem falado”, disse o trapper.

Idealizado pelo próprio Teng, o novo trabalho apresentou um resultado que ele define como: “surreal”. Algo que o trapper credita aos produtores que, segundo ele, deram o tom que faltava ao roteiro. 

“A ideia inicial foi minha, mas os produtores envolvidos no projeto chegaram no dia de gravação dando ideias surreais de boas. Trouxeram materiais novos, instrumentos, iluminação. Eles adicionaram efeitos ao roteiro e às cenas que minha criatividade não iria alcançar”, brincou Teng.

Por fim, o artista disse que a música é uma reflexão sobre um determinado momento de sua vida. Pautando mudanças, vivências, amizades e inimizades, ele atribui o som a um sentimento definido por ele como: “estranho”.

“A letra narra uma fase da minha vida em que as pessoas do meu ciclo vivo começaram a me julgar por vários motivos, o que acabou causando muitas mudanças na minha vida. Alguns pararam de falar comigo, amigos viraram inimigos e desconhecidos viraram irmãos… Quando percebi isso, todo esse sentimento estranho, que não sabia identificar se era bom ou ruim, fez com que eu me inspirasse e criasse esse trabalho. Comum é uma letra que nasceu não de mim, mas de pessoas que falam muito”, concluiu.

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