A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil no mundo, superado apenas pela China e Estados Unidos e o primeiro na América Latina.
O novo governo, tendo à frente o presidente Javier Milei, reduziu a cobrança do PAIS em 95% (Para uma Argentina Inclusiva e Solidária), e promete eliminar o tributo até o final do ano.
O tributo foi criado no governo de Alberto Fernández de forma emergencial sobre algumas operações em moeda estrangeira do país e acabou se tornando permanente.
Para o secretário-geral da Câmara Empresarial Argentino-Brasileira do Rio Grande do Sul, Leandro Cezimbra, a “medida melhora a competitividade dos nossos produtos e possibilita que os argentinos venham ao Brasil pagando menos imposto para adquirir moeda estrangeira, assim, indústria e turismo serão bastante impactados de maneira positiva”.
E continua: “Com a redução, o importador argentino não tem mais obrigação de recolher o valor do imposto antecipadamente e, com o fim do imposto, barateiam-se produtos importados, permitindo maior competitividade para a produção brasileira, que sempre teve o mercado argentino como atrativo, mas que, desde 2019, com a criação do imposto, acabou perdendo competitividade”.
Apesar da medida beneficiando os dois países, Cezimbra acredita que a “economia argentina ainda é fraca, apesar dos esforços de Milei, já que não houve ainda crescimento econômico significativo, mas as reformas veem sendo implementadas conforme a possibilidade. A redução na carga de importação vai permitir que os nossos produtos entrem no mercado vizinho com maior força, porém, certamente com protestos e reclamações do setor produtivo argentino.”