Na noite desta terça-feira (26), o Cruzeiro contou com a contribuição do goleiro Matheus Nogueira para vencer o Londrina, pela Série B, por 1 a 0. Apesar da falha inacreditável do arqueiro adversário, a vitória foi merecida, já que a Raposa foi quem buscou o gol durante boa parte do jogo. Você acompanha todos os jogos do Cruzeiro na SKY Internet!
Porém, o placar apertado demonstrou que a caminhada celeste tende a ser ainda mais difícil nos próximos jogos. Isso porque são muitos jogadores novos entrando no time titular recentemente, sem falar na perda de Vitor Roque, até então um dos principais nomes da temporada.
Leonardo Pais, Jajá, Neto Moura, Luvannor e Rodolfo são alguns dos atletas que começaram a partida de ontem e estão sendo testados por Paulo Pezzolano só agora. Diante de tantas novidades, ocorreu o que não deveria surpreender ninguém: a queda de desempenho.
No primeiro tempo contra o Londrina, muita posse e pouca criatividade. As jogadas quase sempre acabavam em um cruzamento mal feito de Rafael Santos. Para abrir defesas tão fechadas, como a do time paranaense, é preciso muito dinamismo e velocidade na troca de passes, duas coisas que só são possíveis com treinamento e entrosamento.
Falando do desempenho individual de cada um, Pais, Jajá, Neto Moura e Luvannor mostraram valor quando acionados. Este último, principalmente, teve boa atuação na vitória desta terça-feira, não só pelo gol, mas por toda a participação nos ataques da Raposa.
Seja como segundo atacante ou único centroavante do time, Luvannor mostrou boa movimentação e capacidade de dar seguimento às jogadas com apenas um toque na bola. Também pode entrar nessa lista o zagueiro Zé Ivaldo, cujas características principais – bom passe e velocidade – combinam com a filosofia de jogo de Pezzolano.
Já Rodolfo, apesar do gol marcado contra o Remo-PA pela Copa do Brasil, deve entregar mais. O ex-atacante do América ainda falha muito nas finalizações e fica em impedimento diversas vezes dentro dos jogos. Até aqui, não se mostrou um reserva confiável para Edu.
Ou seja, a maioria dos recém-chegados à Toca da Raposa mostrou que pode ser útil. Mas reuni-los e formar um time titular competitivo é outra história. Até lá, cabe ao Cruzeiro, com ou sem a ajuda do goleiro adversário, vencer e conseguir um ambiente minimamente tranquilo enquanto busca seu encaixe.
Victor Eduardo é jornalista e escreve sobre esportes em DeFato Online.
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