Banco Central: vacinação em massa é “luz no fim do túnel” para economia
Entre a equipe econômica, há o receio de que a demora em vacinar a população force um novo processo de isolamento social, com novos impactos na economia
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que a vacinação em massa da população brasileira é uma “luz no fim do túnel” que pode ajudar na retomada da economia.
“O Brasil tem uma capacidade alta deimunização, pode vacinar mais de 5 milhões de pessoas em um dia. A coordenação da vacinação não é algo fácil de fazer. Mas achamos que a vacinação é a luz no fim do túnel”, disse Campos Neto, em evento virtual World Trade Symposium, promovido pela revista The Economist.
Enquanto o presidente da República, Jair Bolsonaro, coloca em dúvida a eficácia da imunização contra a Covid-19, Campos Neto e o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendem publicamente a imunização como essencial para que a economia, de fato, se recupere em 2021.
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O presidente do BC disse que é necessário ainda entender como a vacina é eficaz para as novas variações da Covid-19, mas que é preciso ampliar a imunização rapidamente. Entre a equipe econômica, há o receio de que a demora em vacinar a população force um novo processo de isolamento social, com novos impactos na economia.
Balanço do consórcio de imprensa divulgado na segunda-feira, 1º de fevereiro, apontava que 26 Estados e o Distrito Federal vacinaram 2,22 milhões de pessoas até agora.