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Biden autoriza uso de mísseis americanos de longo alcance pela Ucrânia contra a Rússia

Foto: Reprodução/Redes sociais

O presidente norte-americano Joe Biden autorizou a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance contra a Rússia no conflito entre ambos.

A decisão, divulgada pelo jornal New York Times, marca uma nova etapa na guerra e põe fim a uma restrição imposta desde o início do conflito, em fevereiro de 2022.

A utilização desses mísseis pela Ucrânia vai permitir que alvos estratégicos russos possam ser atingidos com precisão, equilibrando a balança no campo de batalha e fortalecendo a resistência diante da crescente pressão militar adversária.

A guerra atinge quase três anos de duração, desde a invasão russa a território ucraniano, envolvendo diversas potências mundiais. De um lado, a Otan (Organização Tratado do Atlântico Norte) e os Estados Unidos, apoiando Volodimir Zelensky, do outro lado, o Irã e a Coreia do Norte, apoiando Vladimir Putin.

Os americanos relutaram em tomar essa decisão em face de possíveis reações de Putin, que classificou essa possibilidade como “gravíssima”, ameaçando com represálias e, aventando a realização de testes nucleares se os mísseis fossem utilizados pelos ucranianos.

A mudança de postura de Washington ocorre em meio ao aumento da ofensiva russa no conflito e o envio de militares norte-coreanos no apoio às forças de Putin.

A autorização oficializa o novo olhar dos Estados Unidos em seu compromisso de reforçar o apoio à Ucrânia com todas as ferramentas disponíveis para conter os russos.

Segundo Kiev, cerca de 11 mil soldados norte-coreanos estão na região russa de Kursk, parcialmente sob controle ucraniano.

Os mísseis americanos têm alcance de centenas de quilômetros que vão permitir o ataque a instalações estratégicas russas e as bases de decolagem de seus bombardeios.

A decisão veio depois de noticiada um bombardeio em larga escala contra instalações geradoras de energia da Ucrânia, onde foram vitimadas 11 pessoas.

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, condenou os ataques classificando de “inaceitáveis” os ataques russos que “atingiram civis e instalações energéticas”.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, em entrevista à TV Globo (RJ), durante evento do G20, considerou os ataques “horríveis” e afirmou: “Vamos apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário”.

* Fonte: Carta Capital

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