Na manhã desta quarta-feira (03), a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. A operação, denominada “Venire”, realizou apreensões dos celulares do ex-presidente e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o que fez com que Jair acionasse imediatamente seus advogados, Paulo Cunha Bueno e Frederick Wasseff, que já se encontram a caminho de Brasília.
Segundo o Portal Terra Brasil, os advogados preparam a tese de interferência política e vão alegar que a PF fez a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, antigo ajudante de ordens do Palácio, com a nítida intenção de prejudicar Bolsonaro.
A operação da Polícia Federal visa apurar dados falsos da vacinação da Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. A suspeita recai sobre João Carlos Brecha, secretário de Cultura e Turismo do município de Duque de Caxias, que talvez tenha falsificado o cartão de vacina de Jair Bolsonaro, que alega não ter se vacinado, mas impôs sigilo sobre o seu cartão vacinal.
Os advogados de Bolsonaro também vão entrar com a tese de que a participação ‘exitosa’ do ex-presidente no Agrishow, no último final de semana, e a derrota do Governo no projeto das fake news tenham gerado tal reação.