O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou, neste domingo (27), a queda do presidente Lula (PT) no banheiro do Palácio da Alvorada de “Mandrake”, em coletiva de imprensa na capital goiana, quando acompanhava o voto do candidato Fred Rodrigues (PL).
Mandrake é um termo que alude a um mágico ilusionista de revistas de quadrinhos dos anos 70, muito utilizado para denominar de “falso” o ato ou “medida”.
A suposta queda de Lula se deu no sábado (19), quando cortava unha dos pés sentado em um banquinho, caindo e batendo com a parte de trás da cabeça, quando foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, onde foi atendido pelo seu médico pessoal, Dr. Roberto Kalil.
O acidente impediu que, por orientação médica, o presidente viajasse ao encontro do Brics, grupo composto pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, sendo representado por seu chanceler, Mauro Vieira, das Relações Exteriores.
“Porque o Lula não foi lá no Brics? Quando aconteceu eu botei na minha rede de ‘zap’ que era, no meu entendimento, um acidente mandrake para não se encontrar com Maduro. Afinal de contas o Maduro já falou com o Lula: ‘Reconheça logo o resultado da eleição da Venezuela, se não eu conto como foram as eleições no Brasil”, disse Bolsonaro.
“Ele que disse, não eu. Eleições limpíssimas no Brasil. Vou deixar bem claro. O Maduro é quem está desconfiando”, ironizou.
Na oportunidade, o ex-presidente expressou sua esperança de reversão da inelegibilidade imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e arrematou: “Já ultrapassamos a Venezuela, estamos a caminho da Nicarágua. Não gosta? Torna inelegível. Olha o Tribunal Eleitoral lá da Venezuela, faz o mesmo papel, mas quem ganhou foi o Maduro”.
* Fonte: Metrópoles