O Brasil protagonizou o melhor Mundial de Ginástica de sua história, após conquistar no último domingo em Liverpool (Inglaterra) duas medalhas de bronze, com Rebeca Andrade no solo e Arthur Nory na barra fixa. Além disso, a equipe brasileira garantiu um ouro com a atleta do Flamengo no individual geral.
Antes da campanha em Liverpool, com três medalhas, as melhores atuações em uma competição desta categoria foram alcançadas em 2007 em Stuttgart (Alemanha), com um ouro de Diego Hypolito no solo e um bronze de Jade Barbosa no individual geral, em 2014 em Nanning (China), com a prata de Arthur Zanetti nas argolas e um bronze de Diego no solo, e em 2021 em Kitakyushu (Japão), com Rebeca garantindo um ouro no salto e uma prata nas assimétricas.
Mágica
Com as duas medalhas conquistadas na Inglaterra, Rebeca se tornou a primeira ginasta do Brasil a conseguir medalhas em três aparelhos diferentes em uma edição do Mundial. Agora falta apenas um pódio na trave, aparelho no qual ela terminou em oitavo lugar após sofrer uma queda. “Uma hora virá [a medalha na trave]. Estou bem feliz com o que fiz”, declarou a ginasta de 23 anos.
“Esse é o Mundial com os melhores resultados para o Brasil. Pela primeira vez conseguimos 12 finais e, além disso, três medalhas. Até então, nosso melhor resultado eram duas medalhas. Nesta edição, tivemos pela primeira vez uma brasileira conquistando medalha de ouro no individual geral. Mas muito mais importante é a construção da ginástica brasileira, respaldada em muito respeito, em muita prosperidade, de pessoas que vão buscando um grupo cada vez mais forte. Isso leva a um resultado esportivo”, declarou o coordenador-geral da Confederação Brasileira de Ginástica, Henrique Motta.