O Diário Oficial da União (DOU) publicou, na sexta-feira (27), a mais nova estimativa da população brasileira feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados, o país já conta com mais de 213 milhões de habitantes, quantidade superior aos 211 milhões registrados em 2020. O número atualizado é de 213.317.639 de habitantes.
Três estados do Sudeste seguem no topo da lista dos mais populosos. São Paulo lidera com 46.649.132 de habitantes. Em seguida, vêm Minas Gerais, com 21.411.923 de habitantes, e Rio de Janeiro, com 17.463.349.
No Nordeste, a Bahia tem a maior população da região, com 14.985 284 de habitantes. No Sul, Paraná e Rio Grande do Sul ficam perto um do outro no número de pessoas, com 11.597.484 e 11.466 630 de habitantes, respectivamente.
No Norte, o Estado do Pará é o mais populoso, com 8.777.124 de habitantes, e, no Centro-Oeste, é o Estado de Goiás, com 7.206.589. Pela nova estimativa, o Distrito Federal tem 3.094.325 de moradores.
Dentre outros objetivos, a nova estimativa será utilizada para o cálculo das cotas dos fundos de participação de estados e municípios. Os dados têm data de referência em 1º de julho de 2021 e estão organizados por estados, Distrito Federal e municípios.
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Cálculo do IBGE não inclui impacto da Covid-19
A população brasileira foi estimada em 213,3 milhões de habitantes, mas o cálculo, feito pelo IBGE, não leva em consideração a mortalidade provocada pela pandemia de Covid-19, que já tirou a vida de mais de meio milhão de pessoas no País.
“Os efeitos da pandemia da Covid-19 no efetivo populacional não foram incorporados nesta projeção, devido à ausência de novos dados de migração, além da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade, fundamentais para se compreender a dinâmica demográfica como um todo. O Censo Demográfico 2022 trará não somente uma atualização dos contingentes populacionais, como também subsidiará as futuras projeções populacionais, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população em curto, médio e longo prazo”, explicou o IBGE, em nota.
As estimativas populacionais referentes a 1º de julho são divulgadas anualmente pelo IBGE em cumprimento à legislação vigente. As informações são usadas pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de servirem como referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.