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Câmara de Itabira discute o autismo e seus desafios nesta terça

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Foto: Agência Brasil

A Câmara de Vereadores de Itabira realiza nesta terça-feira (11), às 19h, uma audiência pública para debater o “autismo e seus desafios”. A proposta é de autoria do vereador Weverton Leandro Andrade dos Santos “Vetão” ( PSB). Durante o encontro, pais, educadores, profissionais da área da saúde e interessados em debater o tema terão a oportunidade de trocar experiências, conhecimentos e tirar dúvidas. 

“O objetivo da audiência é promover a discussão com todos os agentes públicos responsáveis pelo atendimento em todas as áreas. Objetivamos realizar um levantamento do fluxograma dos atendimentos, detectar as falhas e gargalos e apresentar no final um documento público de propostas que deverá ser encaminhado ao poder executivo municipal, estadual e federal, além  do Judiciário”, afirmou o vereador.

Atualmente, em Itabira, cerca de 60 crianças com autismo são atendidos pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em sala de aula e no ambulatório. Segundo a Secretaria de Educação, na rede municipal há, ao todo, 65 alunos com diagnóstico concluído, quatro com diagnlatico de autismo asociado a outras síndromes e oito com suspeita de autismo – sem diagnóstico fechado.

De acordo com a psicóloga e coordenadora do Programa TEACCH para autista, France Jane Leandro, existe uma fila de espera de pessoas que precisam da ajuda da instituição.

“Nem todos os que são atendidos na Apae tem todos os atendimentos. A demanda é muita. Uma das minhas propostas é ampliar os profissionais e espaço físico para atender a Pessoa do Transtorno do Espectro do Autismo”, comentou a psicóloga.

Autismo

O Transtorno do Espectro Autista resulta de uma desordem no desenvolvimento cerebral e engloba o autismo e a Síndrome de Asperger, além de outros transtornos, que acarretam modificações na capacidade de comunicação, na interação social e no comportamento. A estimativa é que existam 70 milhões de pessoas no mundo com autismo, sendo 2 milhões delas no Brasil.

Neste espectro o grau de gravidade varia desde pessoas que apresentam um quadro leve e com total independência e discretas dificuldades de adaptação (por exemplo, autistas de alto funcionamento, síndrome de Asperger) até aquelas que serão dependentes para as atividades de vida diárias, ao longo de toda a vida.

O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, terapias, medicamentos e muito amor podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. 

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