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Câmara de Itabira restringe acesso a 150 pessoas no plenário

Na semana passada servidores da Itaurb lotaram o plenário em protesto contra a demissão dos rondantes. Foto: Thamires Lopes/DeFato Online

A Câmara Municipal de Itabira adotou uma nova medida de controle da lotação do plenário, limitando a permanência do público em 150 lugares. A medida foi divulgada pela Assessoria de Comunicação do Legislativo nesta terça-feira, 9 de abril, uma hora antes da reunião ordinária. O controle de acesso é válido para todos os eventos, incluindo reuniões ordinárias e de comissões.

A medida, segundo informou a Câmara, segue orientações expressas da Polícia Militar que recomendou seguir o Plano de Combate a Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros. Na semana passada, a reunião precisou ser encerrada antes da hora devido às manifestações dos servidores da Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb).

A classe, que teve o apoio do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (Sintsepmi), lotou o plenário do Legislativo em protesto contra a demissão de 160 rondantes que serão substituídos, parcialmente, por um sistema de vigilância eletrônica. Encontro foi marcado por discursos inflamados, manifestações e discussões intensas. A presença da Polícia Militar chegou a ser solicitada.

No fim de fevereiro, após duas reuniões marcadas por tumultos, a Câmara Municipal intensificou a segurança durante as reuniões. Um servidor que antes ficava no primeiro andar foi orientado pelo presidente do Legislativo, Heraldo Noronha Rodrigues (PTB), a controlar a partir o portão que dá acesso as cadeiras dos vereadores. Esse servidor permanece durante toda a reunião no plenário, evitando que alguém invada a área restrita a servidores da Casa.

Além da presença de um “porteiro”, dois policiais militares têm acompanhado todas as reuniões ordinárias do Legislativo. Nos bastidores, a notícia é que este também foi um pedido do petebista. Outro protocolo adotado recentemente é o registro de quem passa da portaria. Os visitantes precisam assinar o nome e anotar o RG logo na entrada. Essa medida teve início a partir da reunião em que o gerente executivo da Vale, Rodrigo Chaves, esteve na Casa para falar sobre a segurança das barragens.

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