Reportagem veiculada na edição 76 do Jornal DeFato Cidades Mineradoras
Apesar de toda a tensão e disputa que envolve uma corrida eleitoral, as eleições municipais sempre carregam consigo um momento de alívio cômico. Tudo isso por conta dos curiosos apelidos utilizados pelos candidatos a vereadores para conquistarem nossos votos.
Com o objetivo de chamar a atenção da população e ganhar destaque entre os demais, os potenciais políticos usam e abusam da criatividade. Algumas estratégias são mais comuns, como a referência a alguma região do município ou o sobrenome de algum familiar conhecido, mas outros vão além. Por isso, selecionamos alguns apelidos curiosos envolvidos nas disputas eleitorais de Itabira e região.
Na terra de Drummond, por exemplo, temos dois candidatos que não parecem dispensar um bar: o Didi “Caldo de Cana” e o Valter “Bicudo”. O Felipinho “Resolve” certamente carregará muita pressão para justificar sua alcunha, caso seja eleito. Na mesma cidade, outros preferem fazer referências a partes do corpo humano. São os casos do “Mãozinha” e da dupla Emerson “Boquinha” e Léo “Boquinha”.
Também temos apelidos com referência ao mundo animal. Em Itabira, “Marreco” e “Tatu” Mecânico se utilizam do artifício, assim como em Nova Era, onde Roberto Bicalho “Frango branco” tenta levar os votos da população local. “Alessandro Sapinho”, “Delei do Sapo”, Zé “Boi” e Décio “Bode” seguem a mesma linha em Conceição do Mato Dentro, além do “Jacaré” e o “Saracura”, em Monlevade.
Ailton “Mixido”, “Dr. Presunto” Percival Machado e a Graça da “Batata” apostam nos apelidos alimentícios para serem eleitos em Monlevade. Da mesma forma que o “Inhame”, que concorre em Itabira. Ainda em Monlevade, temos o Milton “Paciência”, o “Neguinho da Mãe”, a Lu “Sofrência”, o Alfredo “Recicla”, a “Ana da Bengala” e o “Indío do Forró”.
Também podemos citar o “Arrascaeta”, que tomou posse do nome do jogador uruguaio para ganhar a confiança da população de Conceição do Mato Dentro. Entre aqueles que promovem alusões televisivas, temos a Ruth “Plim Plim”, de Monlevade, cujo sobrenome faz clara referência ao bordão global, e o “Jason Jr.”, inspirado no personagem clássico do terror.
Outra categoria comum são os que carregam a ocupação profissional em sua legislatura. Emiliane “Churrasqueira” e Valdemar “Encarregado”, de Itabira; “Paulista do Uber” e Alex “Motorista”, de João Monlevade; e o indeciso “Delegado Motorista”, de Nova Era, apostam neste curioso método.
Por fim, temos aqueles apelidos que só conseguimos entender se perguntarmos ao candidato. São eles: Jaime “Totoca”, Dani “Barretão”, Geraldo “Rasgadeira”, “UA” (em Itabira); Dayse “Picão” (Conceição do Mato Dentro); “Lau Margoso”, Nem “Preto da Água” e Joaquim “Kilau” (João Monlevade).