A Cemig divulgou os projetos aprovados na Chamada Pública de Eficiência Energética de 2024. Nesta edição, 17 propostas foram aprovadas de acordo com os critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com o resultado, a companhia destinará, nos próximos meses, recursos da ordem de R$19 milhões para que as unidades consumidoras executem as melhorias previstas nos projetos e que terão como resultado a redução do desperdício de energia. O Hospital Nossa Senhora das Dores e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira são algumas das instituições com projetos aprovados.
Com a fase de aprovação dos projetos finalizada, a Cemig inicia agora a assinatura dos contratos com as unidades consumidoras. Entre as instituições de saúde aprovadas e que farão melhorias no sistema de condicionamento ambiental estão o Hospital Santa Rosália de Teófilo Otoni, Hospital Universitário de Ciências Médicas e o Instituto Mário Penna (Hospital Luxemburgo), em Belo Horizonte – além do HNSD, em Itabira.
Além dessas unidades, a Santa Casa de Lavras receberá recursos para a instalação de uma usina fotovoltaica. A Universidade Federal do Triângulo Mineiro também fará melhorias nos equipamentos de condicionamento ambiental e modernizará, ainda, a iluminação de algumas dependências do campus. Com o objetivo de garantir mais economia nos sistemas motrizes que operacionalizam parte do processo de gestão de abastecimento e tratamento de água municipal, os Serviços Autônomos de Água e Esgoto de Itabira e Viçosa também terão os recursos captados repassados para as suas ações.
Entre as prefeituras que tiveram os projetos aprovados estão Arcos, Candeias, Muzambinho e Perdões, com propostas de substituição de pontos de iluminação pública (IP); Divinópolis, que teve projetos aprovados em condicionamento ambiental, instalação de usina fotovoltaica e substituição de IP; e Itaguara, cuja proposta prevê a substituição de lâmpadas em prédios públicos e a instalação de uma usina fotovoltaica.
Já o Correios teve proposta aprovada para modernização das unidades de Belo Horizonte e Sete Lagoas, com usos finais relacionados aos sistemas de condicionamento ambiental, instalação de usina fotovoltaica e iluminação do prédio. Em Montes Claros, o Lar São Vicente de Paulo poderá utilizar os recursos para substituição a iluminação da instituição e implantar uma usina fotovoltaica.
Conforme destaca Aline Pimenta Martins, engenheira de eficiência energética da Cemig, a economia de energia prevista, após a conclusão de todas as iniciativas, é de 6GWh/ano. Essa redução do consumo é importante para os clientes, principalmente aqueles em que o uso da energia é vital para o serviço público. “Como nos últimos anos, na Chamada de 2024 teremos a execução expressiva de projetos em hospitais, empresas de saneamento e iluminação pública de prefeituras. Entre as propostas aprovadas, temos a modernização de equipamentos de condicionamento ambiental, iluminação, sistemas motrizes e a instalação de usinas solares fotovoltaicas”, detalha a engenheira da companhia.
Programa de Eficiência Energética
O chamamento público de projetos faz parte do Programa de Eficiência Energética da Cemig e é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Assim como no caso da chamada, o objetivo do Programa é promover o uso sustentável da energia elétrica e melhorias na qualidade de vida dos mineiros.
O Programa de Eficiência Energética da Cemig é regulado pela Aneel e tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância do uso seguro e eficiente da energia elétrica, principalmente nos tempos atuais, em que as mudanças climáticas trazem cada vez mais desafios à humanidade. Em mais de 25 anos de existência, o PEE da Cemig já investiu mais de R$ 1 bilhão em todos os 774 municípios da área de concessão da companhia.
E’m todo esse tempo ele já foi responsável pela economia de 7.423 giga whats-hora (GWh), energia suficiente para abastecer, durante um ano, cerca de 3,5 milhões de clientes. Outro dado importante é que, no período de 25 anos, a companhia contribuiu para que 520 mil toneladas de CO2 não fossem liberadas na atmosfera. Em uma leitura mais prática, o valor é equivalente ao carbono absorvido por 3,7 milhões de árvores da mata atlântica em 20 anos.