Após episódios de violência registrados na final da Copa do Brasil, na Arena MRV, o Atlético se pronunciou através do CEO do clube, Bruno Muzzi, dizendo que o clube vai rever aspectos do protocolo de segurança do estádio. O CEO lamentou o ocorrido na arena no último domingo (10) no palco da grande final entre Galo e Flamengo.
Bruno Muzzi garantiu que o Atlético já identificou alguns infratores, que “serão punidos de forma severa pelo Clube”. De acordo com o CEO, no dia do jogo, 16 torcedores foram conduzidos pela Polícia Militar, sendo que 12 foram detidos por conta de incitação de tumulto, ameaça e caso de injúria racial.
“O Galo segue em total colaboração com as autoridades de segurança pública na investigação de todos os crimes cometidos. Representantes da Polícia Militar estiveram na Arena MRV na segunda-feira para prosseguir os trabalhos de identificação e punição dos infratores”, informou o clube nesta terça-feira.
Bruno Muzzi destacou que o Atlético já estuda medidas de segurança na Arena MRV, como a instalação de vidros no nível Brahma, o setor mais próximo do campo, para impedir o arremesso de objetos no gramado, além da revisão dos protocolos de acesso ao perímetro do estádio e à esplanada.
“É inadmissível o que aconteceu na Arena MRV. Não vamos nos isentar de culpa, erramos e vamos assumir. Vamos implementar novas medidas, mais duras, para que isso não se repita dentro da nossa casa”, afirmou.
Hino na comemoração
Também foi relatado que, durante a comemoração do Flamengo pelo título da Copa do Brasil, o sistema de som da Arena MRV executou o hino do Atlético, o que foi visto como falta de respeito ao rubro negro.
“Fomos bem tratados no jogo de ida da Copa do Brasil. E não houve essa reciprocidade aqui em Belo Horizonte. Lamentamos isso. Sobre o Hino do Galo após a partida, foi uma discussão interna acalorada, somos profissionais e é preciso saber ganhar e perder, ainda mais com o nosso planejamento para colocar o Atlético na disputa de todas as competições”, reconheceu o CEO Bruno Muzzi.