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Cesta Básica na Venezuela custa ao menos 28 salários mínimos

Preço da cesta básica sobe em 15 capitais do país

Foto: IDEME

Estimativas do Centro de Documentação e Análise para os Trabalhadores “Cendas”, uma organização independente, divulgou estudos que indicam que na Venezuela, hoje, são necessários 28,3 salários mínimos para se comprar um cesta básica para uma família de ao menos 5 pessoas.

Em setembro, segundo o Cendas, a cesta básica custava o equivalente a US$ 446 (R$2,3 mil). Em setembro, no Brasil, a cesta básica custava o equivalente a R$ 663, ou US$ 125, exatos 55% do salário mínimo de R$ 1.212, ou US$ 230. O salário mínimo em setembro, no país do ditador Nicolás Maduro, equivalia a 130 bolívares por mês, US$ 15,7 ou R$ 83. Milhões de trabalhadores, pensionistas e aposentados do país vizinho, o mais rico em reservas de petróleo do mundo e que recebem o salário mínimo, conseguiram cobrir apenas 3,4% do custo da cesta básica.

A inflação acumulada nos nove primeiros meses na Venezuela chegou ao absurdo número de 111,8%, segundo estimativas do Observatório de Finanças da Venezuela, organização formada por especialistas econômicos e ex-deputados. O Bolívar perdeu quase a metade do seu valor nos últimos 12 meses. Devido à tão escandalosa inflação, milhares de venezuelanos estão migrando para países vizinhos com maior estabilidade econômica e fugindo da fome.

No Brasil foram mais de 85 mil acolhidos pelo Governo Federal em nosso território. Mais de 150 mil venezuelanos foram detidos na fronteira do México com os
Estados Unidos, de outubro de 2021 até agosto de 2022, conforme autoridades americanas.

A Chegada da Tempestade

O TSE amplia seus próprios poderes (além dos salários) e cria sua própria Constituição para impor a mordaça no país. O ministro Marco Aurélio Melo, no início deste ano, em uma das entrevistas sobre os rumos da acirrada disputa eleitoral que se anunciava, fez, em uma delas, uma declaração profética sobre o que poderia ocorrer no país na reta final das urnas. “Receio que possamos ter tempestades!” Melo se referia ao colega recém-empossado como presidente do TSE. “Ele vem tendo uma atuação trepidante”, disse à época.

Meses depois, Melo classificou como “nefasto acontecimento” o discurso de posse de Moraes no TSE. Para a instituição, Moraes importou o autoritarismo com que conduz no Supremo os inquéritos contra conservadores e apoiadores do presidente Bolsonaro.

A campanha de Lula já teve 74 pedidos atendidos pelos integrantes do TSE. Outros 15 estão na fila. Alguns deles tratam da remoção de conteúdos das redes sociais, mas há casos gritantes que atingiram a Jovem Pan, A Gazeta do Povo e o site O Antagonista. O senador Randolfe Rodrigues (Rede), um dos coordenadores da frente lulista, orientou a militância a não acatar a ordem judicial e dobrar a aposta. A recomendação foi aceita, a ponto de Janja, mulher de Lula, publicar outro trecho
sobre o caso. A Corte é formada por Moraes, Carmen Lúcia e Ricardo Lewandowski, todos do STF, além dos membros do STJ, Raul Araújo Filho e Benedito Gonçalves, este último, visto amplamente nas redes sociais e noticiários de TV recebendo tapinhas afáveis de Lula no rosto, quando da sua posse na instituição.

A coligação de Lula tentou OESTE do ar, alegando que a Oeste e seus colaboradores integram uma rede de perfis que promovem “desordem informacional”. A produtora Brasil Paralelo foi proibida pelo ministro Benedito Gonçalves de impulsionar seus conteúdos no Google, sob pena de multas altíssimas, e censurou um documentário que nem sequer foi lançado, intitulado: “Quem mandou matar Jair Bolsonaro?”. É um caso raro desde a redemocratização do país e, no mundo, hoje, certamente só é aplicado em países com regimes totalitários, como China, Coreia do Norte, Cuba, Venezuela e a Nicarágua, do Daniel Ortega.

O fato é que centenas de profissionais do Direito têm alertado que Alexandre de Moraes cruzou a linha há muito tempo e é possível que não vá parar depois das
eleições. Quem poderia freá-lo? Com a palavra o ex-ministro Marco Aurélio Melo: “Os homens de bem precisam reagir”.

Os textos foram extraídos da Revista Oeste.

Em Itabira, uma professora da Escola Municipal Antonina Moreira, como boa saudosista do repugnante socialismo, aplica em sua sala de aula momentos da ideologia de esquerda em seus jovens alunos, incentivando-os a cantarem a plenos pulmões sua simpatia pelo vermelho petista.

Cobrado por esse jornalista uma atitude severa à professora em questão, um secretário próximo do prefeito itabirano assegurou que ela foi chamada à Secretaria de Educação para as devidas advertências. Tentar mudar a ideologia política de um adulto é uma situação. Tentar impor uma ideologia política a crianças e adolescentes é uma violação intelectual.

NR) Esse Papa argentino, notório simpatizante da esquerda, de forma alguma me representa!

Alírio de Oliveira é jornalista e escreve sobre política em DeFato Online.

O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

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