Nos próximos quatro dias, é esperado um volume de chuva entre 180 e 200 milímetros em Itabira. A informação é do secretário municipal de Obras, Ronaldo Lott. Segundo ele, a recuperação das estradas rurais da cidade precisará de mais dias de sol. O trabalho deve ser intensificado a partir da próxima segunda-feira, 26 de fevereiro, se o tempo se mantiver estável e sem chuva.
“Qualquer serviço que fizermos agora corre o risco de perdemos durante a chuva”, lamenta o secretário. Lott comentou que apenas os pontos mais críticos e grandes erosões tiveram intervenções iniciais.
Conforme já divulgado por DeFato, há vários trechos de estradas rurais que pioraram após o período chuvoso. Os mais graves estão no distrito de Senhora do Carmo; fazenda Santa Rosa; estrada do Macuco; região do Turvo; comunidade do Angico; morro Santo Antônio e acesso à Serra dos Alves.
Como paliativo, a Secretaria de Obras fez parceria com as empresas Vale e Arcelor Mittal (João Monlevade). A mineradora Vale fornece lastro, que é uma brita maior, e a Arcelor repassa escória de alto-forno.
Na próxima semana, pode ser colocado na praça o edital para a contratação de uma empresa especializada para a recuperação da malha rural. Isso porque, conforme o secretário de Obras, “o maquinário da Prefeitura não atende a 100% da demanda”.
Tapa-buraco
A região urbana de Itabira também foi prejudicada pela chuva: buracos e crateras foram abertos em vias de toda a cidade. Ronaldo Lott informou que o serviço de tapa-buraco começou na segunda-feira, 19 de fevereiro, mas teve de ser suspenso em função da chuva. Uma empresa está licitada para a intervenção e a expectativa é que ela ocorra de forma mais intensa a partir da semana que vem.
“As pessoas precisam entender que não basta fazer sol. É preciso esperar de um a dois dias para secar a base, debaixo do asfalto, e aplicar o asfalto por cima. Se colocar o asfalto com a base úmida, solta rapidamente”, comentou Lott.