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Cleber Machado é demitido da Globo

Cleber Machado

Foto: Divulgação

Um dos principais narradores do país, Cléber Machado foi demitido da Rede Globo. A notícia foi dada em primeira mão pelo portal Notícias da TV e confirmada pela emissora carioca, onde Cléber atuava desde 1988. Em nota, a Globo deixou aberta a possibilidade de outros projetos do locutor na casa no futuro.

“O vínculo fixo de Cléber Machado com a Globo chega ao fim, mas as portas da empresa continuam abertas para novos projetos no futuro. Nos últimos 35 anos, Cleber Machado narrou grandes momentos do esporte brasileiro na Globo. Grande profissional, Cleber esteve presente nos principais eventos esportivos nacionais e internacionais ao longo das últimas décadas e contribuiu para alimentar a paixão do brasileiro pelo esporte, especialmente o futebol. O vínculo fixo de Cléber Machado com a Globo chega ao fim, mas as portas da empresa continuam abertas para novos projetos no futuro”, disse a Globo.

Sobre ele

Cléber Tadeu Machado (São Paulo, 29 de março de 1962) é um jornalista esportivo e locutor esportivo brasileiro. É formado em Jornalismo pela FMU. Começou a carreira no fim da década de 1970, trabalhando na Rádio Bandeirantes e na Rádio Tupi com o incentivo do pai, Clodoaldo José Machado que era diretor artístico. No ano seguinte, foi para o Sistema Globo de Rádio, onde iniciou seu trabalho com o esporte na equipe de Osmar Santos.

Na televisão, começou na TV Gazeta e, posteriormente, na TV Globo Vale do Paraíba, de São José dos Campos. Em 1988, foi para a TV Globo São Paulo. Desde então participou da cobertura em rede de alguns dos mais importantes eventos esportivos do mundo, como Fórmula 1, Olimpíadas, Copas do Mundo, boxe internacional e Corrida de São Silvestre, entre outros. Até meados de 1989, Cléber Machado atuava como repórter, atuando também na locução de compactos de lutas de boxe e outros eventos esportivos que eram exibidos no programa Esporte Espetacular, na época exibido nas noites de domingo. Sua mudança para narrador ocorreu na Copa do Brasil do mesmo ano. Nos anos 1990, apresentava a edição paulista do Globo Esporte.

Na Fórmula 1 aconteceram algumas das narrações mais marcantes de sua carreira: a vitória de Nelson Piquet no Grande Prêmio da Austrália, encerramento da temporada 1990, a vitória de Ayrton Senna no Grande Prêmio de Mônaco de 1992 e principalmente o Grande Prêmio da Áustria de Fórmula 1 em 2002: após liderar a corrida desde o começo, Rubens Barrichello foi obrigado pela equipe Ferrari a ceder a vitória para Michael Schumacher, primeiro piloto da equipe. Entusiasmado com a iminente vitória do piloto brasileiro, Cléber recordou de episódios anteriores, quando Barrichello foi orientado a ceder posição para o colega de equipe. A expressão de frustração “Hoje não, hoje não… hoje sim!” até hoje uma de suas frases mais lembradas, mesmo não sendo um bordão recorrente.

Cléber narrou algumas conquistas importantes do esporte brasileiro: a medalha de ouro do judoca Rogério Sampaio nas Olimpíadas de Barcelona em 1992, o primeiro título do Brasil no Campeonato Mundial de Futebol Sub-17 em 1997, o Brasil campeão da Liga Mundial de Voleibol em 2004, o segundo título da seleção brasileira no Campeonato Mundial de Voleibol em 2006, o sétimo título mundial do Brasil na Copa do Mundo de Futsal em 2012, a medalha de ouro de Rafaela Silva nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016 e a medalha de ouro de Isaquias Queiroz nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021. Em dezembro de 1997, narrou pela primeira vez um amistoso internacional da Seleção Brasileira na vitória por 2 a 1 sobre a África do Sul.

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