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Collor é ignorado em discursos de Lula, Dino e Lewandowski

Collor é ignorado em discursos de Lula, Dino e Lewandowski

Foto: Reprodução/Canal Gov

Sentado na primeira fila do Salão Nobre do Palácio do Planalto, ao lado do também ex-presidente José Sarney, Fernando Collor de Mello (1990-1992) foi literalmente ignorado nos discursos durante a solenidade de posse de Ricardo Lewandowski como ministro da Justiça.

Collor não foi mencionado uma vez sequer nos discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de Flávio Dino, novo ministro do STF, e do próprio Lewandowski.

Os discursos dos três, somados, não ultrapassaram uma hora. Collor estava ao lado também dos ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux e Kássio Nunes, todos do STF.

O ex-presidente Sarney foi lembrado pelos três discursantes. Dino, o primeiro a falar, fez referência a ele ao lembrar da revoada dos guarás no por do sol no Maranhão. Em seguida, Lewandowski disse se sentir “extremamente honrado” com a presença de Sarney.

Lula, último a falar, mencionou Sarney ao fazer uma brincadeira com Dino, que vai assumir o mandato parlamentar por três semanas antes de ocupar cadeira no STF, ao dizer que ser eleito senador é “chegar ao céu da política”.

“Dizem que o Senado é um lugar extraordinário pela tranquilidade, mandato de oito anos, não precisa a cada quatro anos pedir votos e ser xingado e maltratado nas ruas”, brincou Lula.

Collor foi o primeiro presidente eleito pelo voto direto depois da ditadura, em 1989, e foi afastado dois anos depois, em dezembro de 1992, em um processo de impeachment. Collor foi depois absolvido pelo STF das acusações que o levaram à perda do cargo, em 2014.

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