De acordo com um estudo da Preply, Belo Horizonte está entre as cidades brasileiras que mais falam ‘palavrão’. A capital mineira aparece em destaque, mas fica atrás de Fortaleza, Rio de Janeiro e Brasília, que são campeãs quando o assunto são as palavras de baixo calão.
No levantamento feita pela Preply, uma plataforma de idiomas, foram entrevistadas mais de 1.600 residentes de 15 municípios nacionais, que puderam compartilhar em que situações falam mais palavrões, com quem costumam ser mais “desbocados” e quando evitam dizer tais xingamentos. Em seguida, os respondentes tiveram suas respostas compiladas e analisadas, de modo a se calcular o número médio diário de vezes em que as pessoas xingam em cada cidade.
Conclusões do estudo
Das principais conclusões do estudo, no geral, um brasileiro diz de 6 a 7 palavrões diariamente, e as cidades que mais falam palavrão são Fortaleza, Brasília e Rio de Janeiro com uma média de 8 palavrões por dia. São Luís (MA) é a cidade menos “boca-suja” entre as envolvidas na pesquisa.
Na questão de gênero, os homens brasileiros xingam com mais frequência (8 vezes por dia) do que as mulheres (5 vezes por dia). Os brasileiros são mais propensos aos palavrões dentro de casa (47,83%) do que em outras situações. E o último destaque do estudo é que 56,99% da população se incomoda com a linguagem vulgar de outras pessoas.
Não somos um país ‘desbocado’
Se comparado a outros países, o Brasil está longe de ser o mais desbocado do mundo. Segundo o estudo, também realizado na Inglaterra e Estados Unidos, somos quem mais dá bons exemplos em comparação com ambos, em que a taxa média de palavrões por dia é cerca de 10 e 21, respectivamente. Por aqui, a média nacional de xingamentos é de apenas 6,61 — três vezes menor, portanto, que o registrado pelos estadunidenses.
A quantidade de palavrões diários também costuma variar dentro de grupos específicos. Na comparação entre homens e mulheres, eles (8,48 vezes por dia) tendem a xingar mais do que elas (5,35 vezes por dia). O mesmo acontece entre os mais jovens e os mais velhos: como imaginado, brasileiros entre 16 e 24 anos (8,9 vezes) falam quase o dobro de palavreados por dia do que aqueles acima de 55 anos (4,74 vezes).