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Com raízes em Itabira e Santa Maria, Amanda Drumond assume a diretoria de Motos Elétricas da Confederação Brasileira de Motociclismo

Com raízes em Itabira e Santa Maria, Amanda Drumond assume a diretoria de Motos Elétricas da Confederação Brasileira de Motociclismo

Foto: Arquivo pessoal

No início do mês de setembro, a Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) anunciou Amanda Duarte Drumond, de 36 anos, como a nova diretora de Motos Elétricas da entidade. Natural de Diamantina, na Serra do Espinhaço, mas com raízes em Itabira e Santa Maria de Itabira — de onde vem a sua família paterna —, ela terá como objetivo “impulsionar o desenvolvimento e a adoção de motos elétricas em todo o País, promovendo iniciativas que incentivem a transição para uma mobilidade mais limpa e eficiente”.

“Meu trabalho será organizar os dados, principalmente sobre os motociclistas do Brasil, as demandas e as suas necessidades para a realização das transformações e os incentivos para trabalharmos a mobilidade elétrica com eficiência e competência”, explica Amanda Drumond em entrevista ao portal DeFato Online.

A diretora de Motos Elétricas da CBM também destaca a importância tanto social quanto ambiental na busca por um modelo de mobilidade baseado na sustentabilidade. “Primeiramente, a questão de economia e geração de empregos. Também em como a energia solar atrelada ao consumo de mobilidade elétrica fazem com que haja uma grande economia na emissão de CO². Além de trabalharmos o acesso aos jovens ao primeiro emprego e a colaboração da logística para que o nosso País e a nossa economia se fortaleça, criando pessoas que estão trabalhando em busca de um Brasil mais verde, mais comunitário e socialmente sustentável”, enfatiza.

Parte do desafio que Amanda Drumond terá à frente em sua nova função é lidar com um mercado que tradicionalmente é bastante ligado ao uso dos combustíveis fósseis. Dessa forma, é necessário um trabalho de mudança cultural, demonstrando que modelos mais sustentáveis podem ser tão eficientes quanto aqueles que se utilizam de gasolina e diesel.

“Independente de falarmos de um mercado robusto e forte, que é o de combustível, nós também estamos falando da necessidade mundial de trabalharmos a evolução do homem. Nós evoluímos nesse ponto da tecnologia e a gente fala dos combustíveis fósseis, mas eles também são recursos finitos, e a transição deles é necessária de ser trabalhada com o planejamento e estratégia do ontem. Sempre partimos do ontem, trabalhamos para o agora e para o futuro. Então, é necessário mesmo que nós possamos desenvolver a consciência de que a eletrificação e a busca de novas fontes de energia, principalmente a fonte de energia solar, são urgentes”, afirma.

“Podemos trabalhar também a água, especialmente para o abastecimentohumano, e construir represas mais inteligentes, sem tanta codependência no aumento de tarifas, que afeta significativamente o bolso dos brasileiros quando ocorre a diminuição das chuvas. Precisamos entender que a eficiência energética, trabalhada da forma certa, também diz respeito à expansão comercial do País. A energia pode ser limpa, verde, e cuidar das futuras gerações, principalmente as crianças, que são o nosso futuro”, acrescenta.

Amanda Drumond – Foto: Arquivo pessoal

Para que essa transição nas matrizes energéticas possa acontecer, inclusive alcançando a nossa sociedade como um todo, as relações políticas são fundamentais, desde a criação de programas de conscientização até a adoção de modelos de incentivos para iniciativas verdes e sustentáveis. “Acredito que, inicialmente, as conexões políticas serão a base fortalecedora de toda a rede que é necessária para causarmos a mudança, principalmente avaliando os problemas climáticos e a necessidade de consciência comunitária para trabalharmos uma mobilidade urbana e elétrica inteligente, social e acessível a todos do Brasil”, destaca Amanda Drumond.

“A importância da coletividade nessas ações é fundamental, principalmente porque não estamos falando apenas de motos elétricas, mas também do primeiro veículo de muitos brasileiros, que pode ser carregado com a energia do sol de suas próprias casas. Isso pode acontecer de maneira magnífica e extraordinária, fornecendo o primeiro emprego, aquecendo a economia e ajudando na logística, onde o Brasil, famoso por ser o celeiro do mundo em diversos setores, pode se beneficiar enormemente. A moto faz parte do cotidiano do povo brasileiro”, finaliza.

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