Itabira se assustou com dois casos de sequestros-relâmpago entre o dia 1º de maio, terça-feira, e o dia 2, quarta-feira. Apesar de não ser algo recorrente na cidade, ninguém está imune a passar pela situação. Portanto, é importante tomar medidas de segurança para evitar que isso ocorra, e no caso de vir a acontecer, saber como agir diante do fato é primordial.
O comandante do 26º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Hudson Ferraz, dá algumas orientações. O que a polícia recomenda sempre é que locais ermos, com baixa iluminação, pouca circulação de pessoas sejam evitados.
Caso tenha que estacionar um veículo, isso deve ser feito em determinado local da rua que possibilite de alguma forma, ser visto em uma situação de perigo. O comandante chama a atitude de segurança coletiva. Outra sugestão é que ao se estacionar um carro, possa estar perto, na medida do possível, de estabelecimentos comerciais ou residências com monitoramento, de forma a identificar criminosos, caso haja uma situação de assalto, sequestro.
“No tocante a medidas de auto proteção, além de evitar locais remos, é que evitem sair com materiais e pertences que possam chamara a atenção, não somente ostetando uma chave, mas uma bolsa, um celular e que seja discretamente guardado e utilizado em ambiente mais seguro”, orienta.
Conhecimento da rotina
O militar acredita ser importante o compartilhamento familiar do deslocamento dos membros, já que com a questão a rotina, alguns familiares tomam conhecimento do cotidiano, mas outros não. Quanto mais compartilhar os deslocamentos, mais rapidamente alguém da família percebe quando há uma quebra na rotina.
Segundo o comandante, era censo comum as pessoas dizerem que por exemplo, em um desaparecimento abaixo de 24h, a polícia não deveria ser acionada. Ela desfaz esse mito. “Fez parte de uma norma, mas que isso se tronou ineficaz há muito tempo. Leve a sua ansiedade para a polícia, mesmo que ela não se confirmou”.
Se já estiver ocorrendo
Em casos em que o assalto/sequestro já estiver ocorrendo, o comandante é enfático: “A primeira coisa é não reagir. Independente de qualquer situação que tenha, a nossa primeira preocupação é o risco de vida das pessoas”. Mesmo com a pressão do momento, ainda assim, deve-se buscar ao máximo manter a calma, para evitar uma tensão com o autor do ato infracional. Ele diz que a medida é essencial, já que a vítima não sabe a personalidade do bandido, além de ele poder estar fazendo uso de drogas. O militar entende que cada situação é única e não há um padrão de atitude nem como prever as reações, mas, manter a calma em circunstâncias de tensão pode evitar situações piores.