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Comunicação escrita: menos é mais

Comunicação escrita: menos é mais

Para estabelecer boas relações, sejam elas comerciais  u pessoais, é preciso saber comunicar-se.

Embora a linguagem oral seja fundamental nas interlocuções, e mesmo com tantos recursos audiovisuais à disposição, a comunicação escrita ainda continua sendo preciosa, sobretudo no universo empresarial.

Uma boa redação pode ser a porta de entrada para novos patamares profissionais. Além disso, grandes incorporações ainda priorizam o e-mail como o principal veículo de comunicação. Um texto mal escrito não reflete
apenas no trabalho de quem o redigiu, mas compromete a imagem de toda empresa.

Por estas e inúmeras outras razões, saber manobrar a escrita de forma inteligente e estratégica é algo que pode
levar uma pessoa a atingir suas principais metas. Mas, não basta o conhecimento do código com textos sem erros
de concordância ou semântica. É necessário permitir que sua escrita sirva às pessoas ao invés de impressioná-las.

Então, como criar textos interessantes, persuasivos e inteligentes?

Sigamos o exemplo do “Poeta Maior”, nosso ilustre Carlos Drummond de Andrade:

“Escrever é a arte de cortar palavras”. Este é o grande desafio para a redação empresarial na atualidade. O enorme volume de informações que nos rodeia desafia a nossa rotina, fazendo com que tenhamos menos tempo. Por esta razão, quando se quer elaborar um texto que seja lido com atenção e interesse, é preciso manter o foco em seu principal objetivo e não se estender nas colocações. Para tanto, deve-se ter em mente dois princípios básicos: o primeiro é ser natural, o segundo e último é ir direto ao ponto. Entre um e outro, prefira palavras simples e frases  curtas.

Sônia Oliveira é graduada em Letras, pós-graduada em Marketing Digital e sócia-proprietária da Ponte Propaganda.

O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

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