Cerca de 120 milhões de eleitores, número equivalente a 75% do eleitorado, foram identificados no primeiro turno das eleições pela biometria.
Com esse tipo de sistema, ao chegar à seção de votação, o eleitor apresenta documento com foto, título de eleitor ou o aplicativo e-Título para quem já tem biometria cadastrada. Em seguida, coloca a digital no aparelho que faz o reconhecimento, sendo liberado para votação na urna eletrônica.
De acordo com a Justiça Eleitoral, antes do uso da biometria, a identificação dos eleitores dependia exclusivamente do trabalho dos mesários que, por se tratar de intervenção humana, poderia ocasionar erros e fraudes na votação.
A identificação biométrica foi utilizada pela primeira vez nas eleições municipais de 2008, nos municípios de São João Batista (SC), Fátima do Sul (MS) e Colorado do Oeste (RO). Em seguida, nas eleições gerais de 2010, a biometria passou a ser utilizada em mais 57 municípios, e cerca de 1,1 milhão de eleitores ficaram aptos a votar dessa forma.
Nas eleições de 2014, os eleitores com biometria passaram de 21 milhões. Em 2018, o número passou para 85 milhões, chegando a cerca de 120 milhões em 2020. A previsão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é ter 100% do eleitorado reconhecido pela digital nas eleições de 2026.
Integração
O cadastro biométrico também é utilizado por órgãos parceiros da Justiça Eleitoral. Em fevereiro, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) publicou portaria, na qual definiu que a votação nas eleições será uma das formas de prova de vida dos beneficiários.