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Corda utilizada em salto de “Rope Jump” não se rompeu, afirma Polícia Civil

A Polícia Civil já instaurou um inquérito para investigar se houve homicídio culposo na morte do jovem Adam Esteves Gomes Dias Martins Cardoso, de 25 anos, ocorrida no último sábado (3), no viaduto da Prainha, às margens da BR-381 em Antônio Dias.

Adam Esteves morreu depois saltar do viaduto praticando “Rope Jump”. O delegado responsável pelo caso, Washington Moreira, afirmou que não houve rompimento da corda e investiga uma possível falha técnica no procedimento de amarrar as cordas que prendiam o corpo do jovem, tendo em vista que essas cordas utilizadas para a prática deste esporte não se arrebentam durante o salto.

O viaduto está localizado às margens da BR-381

O viaduto tem cerca de 107 metros de altura e a corda quando esticada deveria manter o corpo do jovem a pelo menos cinco metros do chão, para que ele pudesse tocar ao solo com segurança, porém ele pulou e foi direto ao chão.

“A perícia constatou que as cordas estão intactas, assim como os demais materiais usados no salto. Estamos trabalhando com a possibilidade de uma falha técnica nos procedimentos ou imperícia;” disse o delegado Washington Moreira da delegacia de Coronel Fabriciano.

O delegado intimou os organizadores e participantes do evento e pretende concluir o inquérito dentro de 30 dias. Se comprovada a falha técnica ou a imperícia, os responsáveis poderão ser indiciados por homicídio culposo previsto no artigo 121 do Código Penal Brasileiro (CPB), podendo ser condenados de 6 a 20 anos de prisão.

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