O Sindicato Metabase de Itabira e Região manifestou preocupação com os funcionários da Vale que não foram liberados para trabalhar em modo home office diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O presidente do sindicato, André Viana Madeira, expôs que os colaboradores continuam sujeitos à contaminação e apresentou 15 sugestões à mineradora.
Confira as medidas sugeridas:
1 – Conceder estabilidade para todos trabalhadores até a melhora total do cenário.
2 – Fornecimento de álcool em gel nos ônibus e demais meios de transporte.
3 – Manter regularmente os produtos de higiene pessoal nas áreas em comuns, como banheiros e vestiários.
4 – Fornecer kit de higienização para os operadores de equipamentos móveis e semimóveis.
5 – Flexibilização dos horários dos trabalhadores dos funcionários administrativos que não estejam em home office para possibilitar o almoço em casa. “Essa medida evita que os restaurantes fiquem com aglomeração de pessoas como aconteceu esta semana”, ponderou.
6 – Possibilidade de antecipação das férias pendentes dos empregados.
7 – Suspensão do DSS presencial.
8 – Suspensão da “meiota” presencial e fazer essa parada de segurança via rádio.
9 – Evitar vans cheias. Para isso, a sugestão é que a linha de poltronas (horizontal) seja ocupada por apenas duas pessoas.
10 – Aumento do número de ônibus, evitando que uma pessoa sente ao lado de outra.
11 – Liberar os trabalhadores com mais de 55 anos para que possam ficar em casa.
12 – Trabalhadores com doença respiratórias e grupos de risco devem ficar em casa.
13 – Troca de todos os filtros de ar condicionado dos equipamentos. “A falta de manutenção nestes equipamentos já é um problema crônico, antigo. Bem antes do vírus se propagar”, frisou.
14 – Cancelar as paradas gerais de manutenção para evitar aglomeração.
15 – Orientar as empreiteiras que procedam da mesma forma com seus empregados.
Crédito extra
Além disso, André Viana usou as redes sociais para anunciar a Vale dará um crédito extra no cartão alimentação para todos os empregados. A medida, segundo o sindicalista, atende a uma reivindicação do Metabase.
“É como se fosse um 14º crédito no valor total do cartão alimentação. A medida se faz necessária diante o risco de desabastecimento de alimentos, da necessidade de compras antecipadas e demais medidas econômicas que visam sustentar o trabalhador neste momento”, destacou André Viana.