O corpo da escritora, jornalista e ex-modelo Danuza Leão vai ser cremado nesta sexta-feira (24), no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, zona portuária da cidade do Rio de Janeiro. A cerimônia de despedida, que será restrita à família e aos amigos, começa às 13h, com um velório na capela Ecumênica. Às 16h, o corpo segue para a cremação.
Danuza morreu na noite dessa quarta-feira, aos 88 anos, na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio. Ela estava internada para tratar de problemas respiratórios.
Nascida em Itaguaçu, no Espírito Santo, Danuza foi para o Rio, com a família, aos 10 anos de idade.
Irmã da cantora Nara Leão, já falecida, foi casada com o jornalista Samuel Wainer, fundador do extinto jornal Última Hora. Ela se separou de Samuel para viver com o cronista Antônio Maria e, depois de quatro anos, se casou com o jornalista Renato Machado.
Danuza Leão foi a primeira modelo brasileira profissional a desfilar no exterior e depois seguiu a carreira em Paris. Na volta, se tornou a maior promotora de festas nas boates do Rio de Janeiro.
Foi colunista dos jornais Folha de São Paulo e Jornal do Brasil e colaboradora de novelas da Rede Globo.
Descendente de italianos e indígenas, Danuza publicou, em 1992, seu primeiro livro – Na sala com Danuza – sobre etiquetas sociais. Depois vieram As Aparências Enganam; Danuza Fazendo as Malas, entre outros. Em 2006, lançou a autobiografia denominada Quase Tudo.
A jornalista é mãe da artista plástica Pinky Wainer e de Bruno Wainer, empresário do ramo de distribuição cinematográfica. Também é avó do ator Gabriel Wainer.
Ao longo de sua trajetória, Danuza atuou também em Terra em Transe, filme brasileiro roteirizado e dirigido por Glauber Rocha.
*Com informações da Agência Brasil