Covid-19: voo que buscará dois milhões doses da vacina na Índia é adiado

Previsto para acontecer nesta quinta-feira (14), voo foi adiado por questões logística

A companhia área Azul, responsável pela aeronave que buscará dois milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca na Índia, comunicou que o voo programado para esta quinta-feira (14) foi adiado. Agora, o avião deixará o solo brasileira na noite de sexta-feira (15), às 23h. Os imunizantes que estão sendo importados serão utilizadas para imunização no Brasil.

De acordo com a Azul, o voo “teve seu início reprogramado em algumas horas devido a questões logísticas internacionais”. Porém, o comunicado não detalhou quais foram as razões que acabaram levando à mudança de planos nessa operação pela vacina contra a Covid-19.

Desembarque

Apesar do contratempo, a companhia aérea garantiu que não haverá atrasos. Segundo ela, a “operação será concluída de forma antecipada em relação ao plano original”. Em um primeiro momento, a previsão era de que as doses da vacina contra a Covid-19 chegassem sábado (16) no Rio de Janeiro.

O novo prazo para que os imunizantes cheguem ao território brasileiro ainda não foi divulgado. Uma apuração feita por Igor Gadelha, analista da CNN, junto a uma fonte no Ministério da Saúde, indica que as vacinas serão desembarcadas no país no domingo (17) ou segunda-feira (18) — pouco depois do prazo inicial estabelecido pela Azul e Governo Federal.

O Ministério da Saúde se manifestou por meio de uma nota. Nela, afirma que “a data de retorno do avião ao Brasil, com a carga de vacinas estimada em 15 toneladas, ainda está sendo avaliada de acordo com o andamento dos trâmites da operação de logística feita pelo Governo Federal em parceria com a Azul”.

Após chegar ao Brasil, as vacinas, para serem aplicadas, precisarão aguardar a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa é de que o órgão regulador apresente uma análise do uso emergencial das vacinas AstraZeneca, produzida no país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e Coronavac, desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan, no domingo (17).