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Croácia emula Cruzeiro de Mano Menezes e elimina o Brasil

Croácia

Foto: Fifa/Twitter

27 de setembro de 2017. Mesmo decidindo a Copa do Brasil em casa e após ótimo resultado (1 a 1) no primeiro jogo, o Cruzeiro assume uma postura extremamente cautelosa contra o Flamengo. Quase irritante. Mas leva a partida para os pênaltis, obtém aproveitamento espetacular nas cobranças e bate o rubro-negro carioca.

Um pragmatismo que marcou o trabalho de Mano Menezes, mas deu à Raposa o quinto título da Copa do Brasil – e depois daria o sexto. Cinco anos e poucos meses depois, a Croácia seguiu um plano praticamente idêntico para fazer o Brasil chorar.

Em uma atuação de alto nível do seu meio campo, a equipe de Zlatko Dalic tocou, tocou e tocou a bola até levar o jogo à prorrogação. No tempo extra, o Brasil fez jus à atuação superior e abriu o placar com um golaço de Neymar, fazendo o que dele se espera: sendo protagonista. No campo.

Mas um vacilo inexplicável permitiu o contra-ataque croata já nos minutos finais do segundo tempo da prorrogação. Petkovic chutou, contou com um desvio e empatou a partida para a Croácia.

E para além da arriscada estratégia da atual vice-campeã mundial, que não sentiu o peso da marca do cal, o fator psicológico pesou. A expressão dos jogadores brasileiros, antes mesmo do início da disputa, era de derrota. Derrota do time que foi melhor durante quase todo o jogo, o teve nas mãos e viu a vitória escapar pelos dedos.

A eliminação de hoje pode ser comparada às mais dramáticas já ocorridas na história da seleção brasileira. O time que mais parecia preparado para vencer o tão sonhado hexa volta para casa por detalhes. A sensação é de dificuldade em achar respostas, embora todos saibamos quais são.

Victor Eduardo é jornalista e escreve sobre esportes em DeFato Online.

O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

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