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Daniel Lança celebra dois anos de seu livro e fala sobre as eleições municipais

No último dia 26 de maio, o autor e colunista de DeFatoOnline, Daniel Lança, celebrou dois anos do lançamento do seu livro "O cristão, a Igreja e a Política", que já tem a primeira edição esgotada.
 
O livro visa elucidar controvérsias a respeito da relação entre a igreja cristã e a política. Temas como a natureza da atividade política, a relação entre Igreja e Estado, o funcionamento dos sistemas de poder, as novas agendas políticas e o papel da Igreja na sociedade são abordados de forma clara e incisiva.
No ano de lançamento, em 2012, o autor já alertava que os candidatos presidenciáveis detinham longas agendas com o povo cristão e tomavam como prioridade questões de ordem da moral e relacionado a valores e ideais como parte integrante das propostas e bandeiras de campanha.
 
Neste ano de 2012, as eleições são municipais e por isso, segundo Daniel Lança, têm um caráter ainda mais importante. Isso porque são representadas nas urnas as decisões quanto aos anseios mais próximos que temos e aos assuntos de interesse local por excelência. “Com efeito, se o Presidente da República ou o Governador de Estado podem parecer muito longe de nós, os nossos representantes municipais estão próximos o suficiente para que sejam cobrados de perto (e de fato ouvir e mesmo sentirem-se pressionados pela opinião pública local)”, afirma o autor.
 
Lança, que é Superintendente de Juventude do Governo do Estado de Minas Gerais, avalia que as agendas dos candidatos tenderá a uma maior ênfase nas questões sociais e que os eleitores estão mais conscientes do papel que têm como construtores da democracia e da cidadania. "Na minha opinião, o voto está se tornando mais consciente e o eleitor tende a não se conformar mais com propostas vagas e plataformas genéricas, como educação e saúde, por exemplo. Eles querem soluções para os problemas do dia-a-dia. E isso contribui para a qualidade da democracia brasileira que caminha em uma melhoria constante".
 
Por fim,  o jurista e político itabirano ressalta que a corrupção e a falta de gestão pública gerencial estão entre os principais problemas do cenário político e  aponta o voto em propostas e soluções – e não em pessoas simplesmente – como uma das soluções para transformar crises constantes em geração de resultados e melhorias na qualidade dos serviços públicos prestados. "Sou um idealista por natureza e acredito que o cenário político pode melhorar. Para isso basta que as pessoas de bem saiam da desilusão e tenham consciência e esperança. É viver com a máxima de Martin Luther King que dizia que o preocupava não era o grito dos maus; era o silêncio dos bons."
 
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