O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da PUC Minas, órgão de representação dos alunos da instituição de ensino, vem provocando especulações por causa de gastos intrigantes. Essas despesas envolvem transações de alto valor vindas da conta bancária do DCE para contas pessoais de alunos e até despesas em um motel. Com a persistência dos gastos incomuns, a União Juventude e Liberdade (UJL), por meio de um post no Instagram, fez uma denúncia alegando fraude nas contas do diretório. O Ministério Público (MPMG) investiga o caso.
O DCE, periodicamente, tem o dever de apresentar as notas fiscais de sua movimentação bancária em uma assembleia de prestação de contas mediante o Conselho de Diretórios Acadêmicos (DAs) e Centros Acadêmicos (CAs), que pode ou não aprovar os documentos apresentados, como as transações e projetos elaborados. Na última assembleia, as contas apresentadas não foram aprovadas, e o Conselho reuniu um documento apontando 15 irregularidades fiscais, pedindo a cassação da chapa de representantes do DCE.
O documento traz problemas como a omissão, por parte do diretório, de R$ 40 mil recebidos de uma empresa de apostas online, omissão do fluxo de caixa referente ao bloco de carnaval “Filhos da PUC” e transações que chegam a R$ 4 mil para contas pessoais de estudantes da faculdade. O gasto de R$ 55 em um motel, que gerou revolta dos alunos, já havia sido esclarecido na prestação anterior e o valor foi restituído horas depois de ter sido gasto, ficando de fora do documento.