Única mulher denunciada pelo PGR (Procuradoria-Geral da República), Marília Ferreia Alencar é delegada da Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado, junto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 32 pessoas.
Até o momento não há processo penal, já que a denúncia é uma acusação formal de delitos à Justiça, o que caracteriza a ausência de réus.
Tornam-se réus os citados caso a denúncia seja aceita pelo STF (Superior Tribunal Federal), sendo aberta uma ação penal e assim tornam-se, de fato, réus perante o tribunal.
Marília Ferreira Alencar foi diretora de Inteligência do Ministério da Justiça na gestão do ex-ministro Anderson Torres.
Segundo o documento da PGR, divulgado nesta semana, Marília utilizou-se de sua posição profissional, assim como os demais denunciados, no intuito de sustentar a permanência de Jair Bolsonaro na presidência, após ter sido derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.
Um trecho da denúncia diz:
“Os denunciados com posições profissionais relevantes gerenciaram as ações elaboradas pela organização. Silviney Vasques, Marília Ferreira de Alencar e Fernando de Souza Oliveira coordenaram o emprego das forças policiais para sustentar a permanência ilegítima de Jair Messias Bolsonaro no poder”.