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Demanda fraca da China faz minério de ferro cair à mínima

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Extração de minério na mina Conceição, em Itabira - Foto: Gustavo Linhares/DeFato Online

Nesta segunda-feira, os preços futuros do minério registraram o menor preço e os sinais de enfraquecimento se faziam notar devido à pouca demanda do aço pela China, principal mercado consumidor.

O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China fechou as negociações do dia com perda de 2,65%, a 843,5 iuanes (US$116,42) a tonelada, menor valor desde 17 de abril.

O minério de ferro que em julho como referência na Bolsa de Singapura caiu 3,3%, para 111,35 dólares a tonelada, o menor valor desde 17 de abril, a exemplo da bolsa chinesa. Na semana passada os preços reduziram a menos 4%.

A explicação para a queda do produto se deve ao abrandamento sazonal da demanda de aço downstream, somado ao enfraquecimento dos fundamentos do principal ingrediente da fabricação do aço, segundo analistas da Sinosteel Futures em nota.

A atividade industrial da China caiu abruptamente no mês de maio, segundo relato oficial das fábricas na sexta-feira. No entanto, uma pesquisa do setor privado indicou que na segunda-feira a atividade industrial teve um crescimento mais rápido no mês passado, em relação aos dois últimos anos.

O contraste mostrou um quadro diverso do setor em expansão.

“A lógica de negociação do minério de ferro em junho será um jogo de dois fatores: uma política macroeconômica possivelmente melhorada elevará o valuation, enquanto o controle sobre a produção de aço bruto afetará o balanço patrimonial da siderurgia e pesará sobre o sentimento”, avaliam os analistas da Galaxy Futures em nota ao mercado.

Segundo a televisão estatal da China, o Ministério das Finanças alocou 6,44 bilhões para subsidiar troca de automóveis em 2024.

Outros ingredientes utilizados na siderurgia em Dalian tiveram comportamento misto, com o carvão metalúrgico subindo 0,86% e o coque caindo 1,71%.

Previsões da Jinrui Futures preveem queda no consumo do aço bruto da China em 2024 em ao menos 1,3% em relação ao ano anterior.

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