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Desemprego no primeiro trimestre do ano subiu para 7,9%

Foto: Marcello Casal Jr/ABr/Flickr

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), anunciou na terça-feira (30), a elevação da taxa de desemprego no primeiro trimestre encerrado em março de 2024; uma alta de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre fechado em dezembro de 2023.

Apesar dessa alta, em comparação ao mesmo trimestre de 2023, a taxa ficou abaixo dos 8,8% do registrado à época.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE, indicam que a elevação do desemprego se deu em função do aumento de pessoas à procura de trabalho, parcela denominada de “população desocupada,” que teve um crescimento de 6,7% frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2023, equivalente a 542 mil pessoas em busca de trabalho.

Outro fator relevante para a alta na demanda de desocupação, foi a redução da população ocupada do país, segundo o IBGE.

Esse contingente caiu 0,8% na comparação trimestral, apesar de ter ficado 2,4% acima do número de trabalhadores encontrados pela PNAD Contínua no primeiro trimestre de 2023.

A coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, disse em nota que o aumento da taxa de desocupação foi ocasionado pela redução na ocupação, “um panorama que caracteriza um movimento sazonal da força de trabalho no primeiro trimestre de cada ano, com perdas na ocupação em relação ao trimestre anterior”.

A taxa de desocupação, apesar da alta na comparação trimestral, foi a menor registrada para um trimestre encerrado em março, desde 2014, quando chegou a 7,2%.

A analista entende que “o movimento sazonal do trimestre não anula a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos”.

O IBGE também ressaltou que uma das consequências da manutenção do emprego com carteira assinada foi que o rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.123, com alta de 1,5% no trimestre e de 4.0% na comparação anual.

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