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Desmatamento na Amazônia triplica em março

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Foto: TV Brasil

Dados do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) indicam um desmatamento três vezes maior em março e fechou o trimestre como a segunda maior área desmatada nos últimos 16 anos. A área é equivalente 344km2, um salto de 180% em comparação a idêntico período do ano anterior, quando foram derrubados 123 km2 de floresta, segundo o monitoramento feito pelo satélite  do Imazon.

A soma do desmatamento no primeiro trimestre deste ano equivale a 867km2 de mata nativa, ou a perda de quase mil campos de futebol por dia. O último recorde no desmatamento ocorreu em 2021, quando foram derrubadas 1.185km2 de floresta nativa. 

As Unidades de Conservação de Triunfo do Xingu e de Tapajós, todas no estado do Pará, perderam áreas de florestas equivalentes a 500 e 300 campos de futebol só em março deste ano.

Dos nove estados que compõem a Amazônia Legal, oito apresentaram aumento no desmatamento, com exceção do estado do Amapá. Segundo o Instituto Imazon, o cenário mostra a necessidade da adoção de medidas mais eficazes e urgentes.

“Os governos federal e estadual precisam agir em conjunto para evitar que a devastação siga avançando, principalmente em áreas protegidas e florestas públicas não destinadas. Há casos graves como o da unidade de conservação da APA Triunfo do Xingu, no Pará. Os casos de desmatamento ilegais e de apropriação de terras públicas não podem ficar impunes.”

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