Interditada desde janeiro de 2024, uma obra irregular em um terreno ao lado da antiga agência da Caixa Econômica Federal (CEF), na avenida Daniel Jardim de Grisolia, voltou a causar apreensão nos moradores do Centro de Itabira. Ano passado, uma atividade irregular de desterramento acabou ameaçando imóveis vizinhos e culminou no embargo das ações no lote — com o proprietário da área se comprometendo a fazer contenções de segurança, o que não aconteceu. Um ano depois, o local gerou novas preocupação: com as chuvas que atingem a cidade, houve um deslizamento de terra, aumentando as chances de desabamento de um casarão aos fundos do terreno.
A situação foi registrada por volta das 8h da manhã desta quinta-feira (8), quando a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Itabira recebeu denúncias de que um casarão localizado na rua Tiradentes — nos fundos da obra irregular na avenida Daniel Jardim de Grisolia — estava ameaçado de cair. Desde então, equipes da Prefeitura Municipal, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros atuam de forma preventiva no local.
“A ação visa proteger moradores, comerciantes e pedestres naquela região, já que foi identificado o risco de desmoronamento em um imóvel situado na rua Tiradentes. A situação é decorrente de uma obra realizada em área particular, na avenida Daniel Jardim de Grisolia, interditada pela Prefeitura de Itabira desde janeiro do ano passado”, diz trecho de uma nota oficial divulgada pela Prefeitura de Itabira.
“Desde a interdição, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano adotou uma série de medidas administrativas em desfavor do proprietário do terreno devido à obra sem autorização. Em junho do ano passado, foi assinado um Termo de Acordo e Compromisso [TAC] com o responsável pelo desterramento, para que ele realizasse obras de contenção e segurança no local. Passados os 60 dias de prazo, em agosto, foi constatado que o proprietário não cumpriu o termo assinado, tendo restado ao município adotar as medidas legais contra o responsável pelas obras que originaram todo esse problema. Todas as ações do município, desde o embargo da obra, foram informadas ao Ministério Público e ao Judiciário”, informa outro trecho da nota.
Diante do novo cenário, a Prefeitura de Itabira determinou a interdição da agência do Banco do Brasil, na rua Tiradentes, e orientou a retirada de moradores, comerciários e lojistas de um prédio residencial, que tem lojas em seu térreo, situado na avenida Daniel Jardim de Grisolia, ao lado do terreno afetado — em uma ação preventiva até que sejam concluídas as avaliações de estabilidade do lote com a obra irregular e do casarão aos fundos.
“Nesta quinta-feira, mediante ao risco de desabamento, o prédio do Banco do Brasil, que tinha uma recomendação de desocupação desde o dia 18 de dezembro, foi novamente interditado. Paralelamente, foi orientada a retirada de moradores de um prédio residencial e de lojas vizinhas ao terreno da obra, de forma preventiva, até que sejam concluídas novas avaliações”, ressalta o Executivo municipal
Confira na íntegra a nota oficial da Prefeitura Municipal sobre as interdições no Centro de Itabira:
Equipes da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Itabira (Compdec) e militares da PM e do Corpo de Bombeiros atuam de forma preventiva desde o início da manhã desta quinta-feira (9) na avenida Daniel Jardim de Grisolia e rua Tiradentes, no Centro da cidade.
A ação visa proteger moradores, comerciantes e pedestres naquela região, já que foi identificado o risco de desmoronamento em um imóvel situado na rua Tiradentes. A situação é decorrente de uma obra realizada em área particular, na avenida Daniel Jardim de Grisolia, interditada pela Prefeitura de Itabira desde janeiro do ano passado.
Desde a interdição, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano adotou uma série de medidas administrativas em desfavor do proprietário do terreno devido à obra sem autorização. Em junho do ano passado, foi assinado um Termo de Acordo e Compromisso (TAC) com o responsável pelo desterramento, para que ele realizasse obras de contenção e segurança no local. Passados os 60 dias de prazo, em agosto, foi constatado que o proprietário não cumpriu o termo assinado, tendo restado ao município adotar as medidas legais contra o responsável pelas obras que originaram todo esse problema.
Todas as ações do município, desde o embargo da obra, foram informadas ao Ministério Público e ao Judiciário.
Nesta quinta-feira, mediante ao risco de desabamento, o prédio do Banco do Brasil, que tinha uma recomendação de desocupação desde o dia 18 de dezembro, foi novamente interditado. Paralelamente, foi orientada a retirada de moradores de um prédio residencial e de lojas vizinhas ao terreno da obra, de forma preventiva, até que sejam concluídas novas avaliações.
Outras atualizações poderão ser dadas no decorrer do dia.