Grandes vencedores gerais das categorias masculino e feminino da DMX Run – Volta da Mata do Intelecto, Larissa Quintão e Davi Souza celebraram a vitória obtida neste domingo (23). Enquanto a itabirana completou o percurso de 6,5 km em 26m36s, o corredor da equipe Speedy Fox fez todo o trajeto com 24m29s.
Em entrevista à DeFato, ambos falaram sobre os desafios do percurso, a caminhada no esporte, o contato com a natureza proporcionado pela prova e outros assuntos. Confira!
Trajetória vencedora
Um dos principais nomes da corrida itabirana, Larissa Quintão acrescentou mais um ótimo resultado a sua trajetória vencedora. Recentemente, foram três pódios em apenas uma semana. E a grande fase também passa pelo suporte da DMX Scan, organizadora do evento.
“(Me sentindo) Muito feliz, estou vindo de uma trajetória de vitórias, graças a Deus muitos pódios, semana passada tive três em uma semana. Minha recuperação está cada vez melhor, estou fazendo a câmara hiperbárica na DMX, então estar aqui é perfeito. O percurso foi desafiador, não é fácil, mas foi bom demais”, comenta.
Dois fatores fazem a vitória em terras itabiranas ainda mais especial para Larissa, como ela mesmo explica. “É muito especial (ganhar em Itabira), primeiro porque passo em lugares em que já treino sempre. E mais especial ainda porque aqui tenho minha família. Então minhas irmãs, meus pais, avós, tias, todos vieram me prestigiar”, detalha.
Por fim, a atleta, e também professora, falou sobre os desafios da volta, iniciada na Rodoviária de Itabira e concluída na Mata do Intelecto.
“O percurso foi o que é Itabira, um sobe e desce (risos). O mais difícil, na verdade, foi a trilha, pelo medo de escorregar no lodo. Mas, ao mesmo tempo, foi muito legal entrar no meio da mata”, conclui.
Categoria Masculina
Vencedor entre os homens, Davi Souza corre há oito anos. Hoje membro da Speedy Fox, ele se diz “maravilhado” com a Volta da Mata do Intelecto.
“Cara, estou maravilhado com esse tipo de corrida. Porque a gente que é oriundo da corrida de rua, quando tem um evento como a Volta da Mata do Intelecto, ou a Volta da Mata do Limoeiro… sou morador e confesso que não conhecia a beleza que é essa parte de Itabira”, resume.
Questionado sobre o que muda em relação às corridas urbanas, o itabirano ressalta o contato com a natureza, algo não muito comum em seu dia a dia esportivo. Além da oportunidade de conhecer um pedaço itabirano que muitos ainda não conhecem.
“É mais sobre o contato com a natureza, traz a gente para um contato que não temos no dia a dia, quando nosso contato é maior com carro, moto. Aqui você fica sozinho, pensando nas coisas boas. Eu moro em Itabira e não conheço, mas com certeza voltarei mais vezes”, completa Davi.