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E a ineficiência da gestão Marco Antônio se espalha pelas secretarias

reforma administrativa

Foto: Gustavo Linhares/DeFato

Recebi com surpresa, por volta das 12h desta quinta-feira (18), da funcionária do PSF Juca Rosa que cumpre sua rotina de visita aos moradores do bairro, o encaminhamento a uma consulta do meu filho, hoje com 41 anos, a um dermatologista.

A data para apresentação ao médico está agendada para o dia 30 de maio às 9h30, no Ciscel, à Avenida Duque de Caxias, Esplanada da Estação.

O que me deixou estarrecido foi o fato de a solicitação dessa consulta, feita por mim, pai do paciente, datar de 26 de outubro de 2018, quando ele, à época, tinha 36 anos. 

De lá para cá muita coisa mudou; o telefone para contato já não é o mesmo, os problemas de pele que se apresentavam já não existem, porque tive de levá-lo a um médico particular e assim o problema foi sanado dentro de um tempo hábil, antes que se agravasse.

Ao pé da ficha de encaminhamento, está lá, em negrito, as seguintes observações:

– Não podendo comparecer à consulta, favor avisar com dois dias de antecedência.

– Gentileza comparecer à consulta com 30 minutos de antecedência.

E a última e interessante observação: 

– Em caso de falta à consulta, o paciente poderá ser bloqueado.

Fica aqui a pergunta à secretária de Saúde de Itabira: E se fosse uma doença grave que tivesse levado meu filho pela falta de atendimento? O que um pai indignado deveria fazer numa situação dessas?

Não quero aqui culpar os profissionais do PSF, que somente se incumbem de receber a solicitação do paciente e repassar à Secretaria Municipal de Saúde, mas quero culpar a burocracia que envolve o sistema, que, apesar de muitos funcionários (muitos, possivelmente indicados por vereadores governistas) segue um protocolo que leva a essas grotescas falhas. Fica aqui o meu veemente protesto!

Mas, pra não dizer que não falei das flores, eu, particularmente, aprovo a ideia do prefeito do subsídio à Empresa de Transportes Cisne, levando-se em conta a redução de despesas dos muitos usuários de menor renda que se valem desse modelo de transporte para suas necessidades. Quanto a saber o que pode haver por trás dessa fabulosa verba à empresa de transporte coletivo em Itabira, cabe aos vereadores elucidar. 

Alírio de Oliveira é jornalista e escreve sobre política em DeFato Online.

*** O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

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