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É campeão! Em jogo espetacular, Atlético vira sobre o Bahia e é bicampeão brasileiro

Atlético

É campeão! Após 50 anos de espera, o Atlético confirmou o seu segundo título brasileiro nesta quinta-feira (2). A vitória da taça, sobre o Bahia em plena Fonte Nova, veio de maneira épica, como tem sido comum para o clube alvinegro nos últimos anos. O time mandante abriu 2 a 0 no segundo tempo, mas o Galo fez três gols em cinco minutos. A vitória, por 3 a 2, coroa aquele que é, incontestavelmente, o melhor time da Série A.

O Atlético precisava de uma vitória simples para comemorar o bi brasileiro, e, por isso, começou o jogo no ataque. Keno, com dois chutes de fora da área, obrigou Danilo Fernandes a fazer ótimas defesas. No entanto, aos poucos o Bahia foi equilibrando a partida e conseguiu sua grande chance do primeiro tempo em cabeçada de Rodriguinho.

Na etapa final, a partida ficou totalmente aberta, com oportunidades para os dois lados. E quem começou a se sair melhor foram os donos da casa. Aos 16 minutos, Luiz Otávio subiu mais alto que Nathan Silva e abriu o placar de cabeça. O Galo sentiu o tento sofrido e levou o segundo quatro minutos depois. Gilberto, o artilheiro do Bahia, aproveitou cruzamento da esquerda e marcou outro.

Mas quando já parecia entregue, o time comandado por Cuca conseguiu uma virada relâmpago. Aos 27 minutos, Hulk, sempre ele, bateu pênalti sofrido por Sasha e diminuiu o placar. Um minuto depois, Keno, o melhor em campo, fez o seu primeiro gol na partida e deixou tudo igual. À essa altura, o Bahia e sua torcida já pareciam atônitos. E o líder do campeonato se aproveitou para virar, novamente com Keno. Aos 32, ele chutou da entrada da área e fez o terceiro.

A partir daí, o Atlético-MG se fechou e o Bahia foi ao ataque. Keno, herói do título, saiu para a entrada de Dodô. O zagueirão Igor Rabello substituiu Zaracho. Já o Tricolor de Aço colocou Ronaldo César, atacante, no lugar de Rodriguinho, Juan Ramírez no lugar de Raí Nascimento, e Rodallega no lugar do atacante Gilberto. Antes, Lucas Mugni havia saído para a entrada de Daniel pelo lado do Bahia, enquanto Nathan e Eduardo Sasha substituíram, respectivamente, Vargas e Nacho Fernandez.

Por conta das várias paralisações após a virada atleticana, os acréscimos foram robustos. O árbitro Flávio Rodrigues deu seis minutos a mais de agonia para os torcedores do Galo. Mas não houve tempo para mais nada. A pressão do Bahia foi em vão e o Atlético selou a vitória que lhe deu o segundo título do Campeonato Brasileiro.

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